segunda-feira, 23 de março de 2020

DIVÓRCIO: Porta larga que conduz muitos ao engano e alguns a perdição eterna ...




O tema deste post não é direcionado aos incrédulos, pois esses primeiramente precisam entender  o que significou a morte de Jesus pelos pecados de toda a humanidade; para que dessa forma, possam receber Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas;  até porque, Deus não leva em conta os pecados no tempo da ignorância, pois o sangue do Senhor Jesus Cristo é poderoso para nos purificar de todo pecado, nos fazendo nova criatura para que possamos andar em novidade de vida

A minha preocupação é com o Corpo de Cristo, principalmente com alguns ministros evangélicos que, as vezes por falta de entendimento dos ensinos neotestamentários, encontram dificuldade quanto a orientação da sua membresia na questão da separação conjugal entre cristãos; quando não, por falta de temor e/ou por conveniência preferem tornarem-se cúmplices do divórcio em detrimento do cumprimento ao que está escrito nas Boas Novas do Evangelho de Cristo.

 PERÍODO DA LEI 
[Velho Testamento]

Porque, primeiro foi formado Adão, depois Eva.
E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
I Timóteo 2. 13 - 14

Na lei de Moisés, mediante carta de divórcio, 
as mulheres eram repudiadas pelo homem duro de coração que a substituía por qualquer motivo, influenciado pela sociedade judaica que estigmatizava a mulher por ter sido Eva enganada pela serpente e não o homem, chegando a condição de não ser contada na genealogia dos Hebreus.



 PERÍODO DA GRAÇA 
[Novo Testamento]

 Mateus  19.  1 - 12

E ACONTECEU que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galileia, e dirigiu-se aos confins da Judeia, além do Jordão; E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali. 

 Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 

 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, 

 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? 

 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 

Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? 

 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. 

 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 

Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 

 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 



DISSE JESUS:
Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério
 [e o que casar com a repudiada comete adultério].
Mateus 19.  9 

 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas  núpcias. 
Romanos 7. 2 - 3                                

Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido.
(se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido)
 e que o marido não se aparte de sua mulher.  
I Coríntios 7.  10-11

Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone.
E a mulher que tem marido incrédulo e este consente em viver com ela, não deixe o marido.
Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. 
Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz. 
I Coríntios 7. 12 - 15
                                                                     
A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor.
Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião;  e penso que também eu tenho o Espírito Santo. 
I Coríntios 7.  39 - 40


CONCLUSÃO

Segundo o Evangelho da Graça, o divórcio concedido por Jesus só é permitido ao homem que foi traído pela esposa que cometeu adultério pela relação sexual ilícita. No caso em que o marido é o adúltero e a esposa traída não quer reconciliação (perdoar), a mesma poderá separar-se por ter sofrido a traição conjugal, assim como por qualquer outro motivo. Entretanto, a mulher separada estará cometendo adultério juntamente com aquele homem que vier a casar-se com ela;  pois, segundo o Espírito Santo por meio do apóstolo Paulo, a mulher cristã que optar pela separação conjugal, deverá permanecer só e pura. 
[até o fim de sua existência ou quando ocorrer o arrebatamento da noiva de Cristo]  
grifo do autor do blog

A exigência bíblica (neotestamentária) que não dá direito ao divórcio para contrair novo casamento, só é válida para a mulher; pois o homem traído que não quer reconciliar-se por motivo do adultério do cônjuge, o qual  provocou vergonha e desonra na vida conjugal do esposo, é concedido pelo Senhor Jesus uma nova oportunidade ao mesmo, a qual consiste em divorciar-se da  esposa adúltera e casar-se novamente. Fato este que não o isenta de liberar o perdão a ofensora; e isto, tão somente por uma questão de salvação pessoal dele e não por obrigatoriedade de reconciliação. 

Este mandamento foi uma ordenança exclusiva do Senhor Jesus aos maridos traídos e não ao gênero humano (homens e mulheres); pois se assim o fosse, também incluiria a mulher quando sofresse a traição conjugal, o que não é o caso. Porquanto, a mulher cristã que sofreu o adultério do marido e optou pelo divórcio por não conceder perdão para reconciliação do casamento, não é permitido que a mesma venha a contrair novas núpcias ou mesmo praticar qualquer forma de fornicação, sob pena de estar incluída no pecado de adultério, tanto ela, quanto ao homem que vier relacionar-se sexualmente com a mulher que optou pelo divórcio.
 Portanto, esta exceção do divórcio com direito a um novo casamento, só é concedida ao homem traído e não a mulher.  

Acredito que, essa exceção de conceder ao homem traído novo matrimônio, dá-se não só pelo fato da reparação da desonra do marido ofendido, mas também para que os filhos que restou de um casamento desfeito sejam beneficiados pela possibilidade de um novo lar, juntamente com a nova esposa que assumirá o papel de mãe, caso haja filhos menores para serem educados no Caminho do Evangelho, como recomenda a instrução bíblica de Provérbios 22. 6:
    Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.


Quanto as feministas gospel (rebeldes) discordarem, no sentido de acharem que o Senhor Jesus  está fazendo acepção no tratamento dado a elas; reflita bem, pois para quem iria ser apedrejada segundo a Lei de Moisés, permanecer só e pura, é uma forma de preservar-se da condenação eterna. 
Contudo, as mulheres cristãs que guardarem esses mandamentos
 (Mateus 19.  9  e   I Coríntios 7.  10 - 11) , 
serão dignas de muito mais honra, misericórdia e Graça da parte do nosso Senhor e Salvador, 
pois sabiamente preferiram obedecer ao Espírito Santo da promessa, O qual nos conduzirá a toda verdade do Evangelho de Jesus e por fim a Vida eterna com  Cristo! 


QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS.
Apocalipse  3. 22 

Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge
                                                                                               

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO - Parte 1

                            
   




É impossível encontrar na Bíblia Sagrada, uma base verdadeira para cobrança de dízimo dos cristãos, mas pelo contrário, a orientação da Palavra de Deus é para que nenhum cristão troque a sua liberdade espiritual pela maldição da servidão da Lei.

 No Novo Testamento existem apenas quatro textos que mencionam o dízimo. Entre estes quatro, dois são paralelos, isto é, relatam a mesma situação: Mateus 23.23 e Lucas 11.42; os outros dois estão em Lucas 18.12 e Hebreus 7.2-9.
E o que fica bem evidente nestes textos, é que nenhum deles se refere à dízimo de cristão.
Observemos Mateus 23.23 e Lucas 11.42 respectivamente transcritos a seguir:
    1º) “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23.23).
     2º) “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas e não deixar as outras” (Lc 11.42).
Neste caso, podemos claramente entender que ao finalizar Seu comentário, Jesus diz que eles deveriam continuar dando o dízimo e, inclusive, não se omitirem de praticar os demais mandamentos da Lei (o mais importante dela).
Porém, aí vem a seguinte pergunta: A quem Jesus estava dirigindo Suas Palavras e qual o teor Destas Palavras? Sem dúvida compreendemos que Jesus se dirigia aos escribas e fariseus, e não a cristãos (como muitos afirmam); tanto, que Jesus não os tratou pelos seus próprios nomes, mas pelo título da sua religião.

Esses homens, vivendo o judaísmo regido pela Lei, confiavam na sua própria justiça e capacidade, no que tange à guarda da Lei. Apresentavam-se a Jesus nas condições de perfeitos, ostentando hipocritamente grande santidade e confiança nas suas próprias obras de justiça; enquanto isso não aceitavam a autoridade divina de Jesus.
Em Lucas 16.15, Jesus disse-lhes: “Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação”.
Observa-se que a tendência dos fariseus era permanecer debaixo da Lei, desconhecendo a Graça de Cristo.
E mesmo não existindo no homem a capacidade para guardar a Lei, Deus não proíbe ninguém de entrar por esse caminho, quando a pessoa faz questão de estar debaixo da Lei; mas nesse caso, então, exige dela a perfeição na prática de toda a Lei (Tg 2.10):
 “Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos”.
Foi exatamente essa cobrança que Jesus fez aos fariseus, se quisessem entrar pela Lei (se achando em condições de guardá-la), o caminho estava aberto, porém, que não fossem hipócritas, ou seja, que não fossem somente dizimistas, mas que não desprezassem o mais importante da Lei:
O juízo, a misericórdia e a fé” (Mt 23.23).
O juízo e o amor de Deus” (Lc 11.42).
Conclusão: deveriam guardar toda a Lei sem tropeçar em um só ponto (Tg 2.10; Gl 5.2-3).
Se alguém argumenta que estas palavras não foram dirigidas a fariseus, mas sim a cristãos, pelo fato de Jesus ter incluído o juízo, a misericórdia e a fé, obras estas praticadas pelo cristianismo, vale lembrar que muitas obras do cristianismo estão incluídas na dispensação da Lei, como por exemplo:
Não adulterarás, não matarás, não darás falso testemunho, amarás a Deus sobre todas as coisas, etc.

O que essas pessoas não entendem é que a Lei é ampla, contendo muitas obras do cristianismo e muito mais, como:
circuncisão, dízimos, guarda de dias meses e anos, sacrifícios de animais, abstinência de manjares, etc. etc.

Paulo dá as características da preciosidade da Lei, dizendo: “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”, (Rm 7.12). Porém havia nela ordenanças divinas que ao homem é impossível realizá-las.

Tanto que Paulo disse: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado” (Rm 7.14).
Podemos afirmar que a Lei é santa porque veio de Deus (Lv 18.5); tão boa que Jesus a consumou (Jo 17.4); e tão justa que Cristo nos salvou pela realização do seu cumprimento (Mt 5.17).
Vale salientar que aquele que quiser viver debaixo da Lei (se achando capaz de guardá-la) não pode desprezar o mais importante dela: O juízo, a misericórdia e a fé.
Veja que Paulo fala aos Gálatas, dizendo: “E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei” (Gl 5.3).
Essa “toda a Lei” que Paulo fala que deve guardar o homem que se deixa circuncidar, obviamente inclui o principal dela:
o juízo, a misericórdia e a fé; pois fazem parte da dispensação da Lei, mas nem por isso o cristão deve se circuncidar; pois está escrito:


Se o crente se circuncidar, Cristo de nada aproveitará” 


(Gl 5.2).
Diante deste esclarecimento, alguém pode perguntar: mas não existe só um caminho?
Não, é a resposta. Existe só um caminho se levarmos em conta a incapacidade humana. Mas, matematicamente, existem dois caminhos:
1º) O da salvação pela prática da Lei dada por Deus, por intermédio de Moisés (a Antiga Aliança, chamada Lei de Moisés).
2º) O da salvação pela Graça que há em Cristo Jesus (a Nova Aliança).
Por que então Jesus disse: “Eu sou o caminho”?
Exatamente, levando em conta a incapacidade humana.
A justiça pela Lei dada por intermédio de Moisés, foi o primeiro caminho oferecido por Deus para a salvação do homem, conforme a Sua própria expressão em Levíticos 18.5:
E dei-lhes os meus estatutos e os meus juízos pelos quais cumprindo-os o homem viverá por eles”, veja também Ez 20.11.
Paulo, escrevendo aos romanos, confirma esta condição de salvação ao declarar: “Ora, Moisés descreve a salvação que é pela lei, dizendo:
O homem que fizer estas coisas viverá por elas” (Rm 10.5).
Este é o caminho da salvação pela prática da Lei (fora da Graça de Cristo), Gl 5.4.
Porém, todo cristão esclarecido tem pleno conhecimento de que no homem não existe justiça suficiente para guardar perfeitamente todos os mandamentos da Lei, pois está escrito:
Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10; Sl 53.2-3).

Contudo, o caminho da salvação pela prática da Lei continua aberto, isto é, à disposição de alguém que queira confiar na sua própria capacidade, como faziam os fariseus.
Existem vários textos bíblicos confirmando que a Lei permanece como caminho para a salvação humana.

Para um melhor esclarecimento, comecemos interpretando o capítulo 10, versículo 19 da Epístola aos Hebreus, quando o escritor declara:
 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”.
No versículo acima, o escritor se refere a Novo Caminho; isto quer dizer que existe outro caminho (o Velho Caminho); Velho, obviamente, porque veio antes do Novo.
No capítulo 8, versículo 13 do mesmo livro, o próprio escritor acrescenta: “Dizendo nova aliança, envelheceu a primeira.
Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de se acabar”.
Observemos, então, que a Lei não se havia acabado. Porém, a prática da Lei só se acabará quando não existir mais ninguém confiando na carne (na sua própria capacidade), querendo usá-la como meio de salvação.
O capítulo 4 do livro “O Sábado, A Lei E A Graça”, escrito por Abraão de Almeida, publicado pela CPAD (Casas Publicadoras das Assembleias de Deus), diz o seguinte:
“A Lei continua santa, boa e justa, mas, não estamos mais sujeitos a ela”.
Paulo, escrevendo a sua Primeira Epístola a Timóteo, expressa-se sobre o assunto, dizendo:
Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente (1 Tm 1.8).
Aqui, ele demonstra estar aberto o caminho da salvação pela prática da Lei. Igualmente observemos os versículos transcritos a seguir:
a)           Rm 2.25: “A circuncisão é, na verdade proveitosa, se tu guardares a lei”.
b)           Gl 5.3: “E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei”.
c)            Rm 2.13: “Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei, hão de ser justificados”.
d)           Gl 3.12: “Ora, a lei não é da fé, mas, o homem que fizer estas coisas, por elas viverá”.
Porque na verdade, não é a Lei que não tem capacidade para salvar o homem; é o homem que não tem capacidade para guardar a Lei.

Porém, a Lei só tem capacidade para salvar o homem que for perfeito; mas Jesus tem capacidade para salvar o homem imperfeito.
Tanto a Lei como Cristo, têm capacidade para salvar, porém, em condições bem distintas, ou seja, enquanto a Lei exige a perfeição, o poder de Cristo se aperfeiçoa na fraqueza (2º Co. 12.9).
Portanto, observamos acima que a Lei permanece à disposição da perfeição humana. Por isto Jesus não condenou os fariseus por quererem guardar a Lei, mas sim os advertiu para que, neste caso, então, guardassem toda a Lei.
Os pregadores de dízimos se apegam tanto aos versículos 8 à 10 do capítulo 3 do livro de Malaquias, que até pregam que o cristão que não paga o dízimo não entra no reino dos céus, nem pode estar em comunhão com o povo de Deus.
A respeito dessa heresia, inclusive, tenho documentos em mãos, os quais dizem ser o dízimo uma dívida financeira que o cristão tem para com Deus.

Desta forma, os que assim pregam, inutilizam o Completo Sacrifício que Cristo realizou na Cruz do Calvário em resgate da humanidade; pois o próprio Jesus, ao entregar o Espírito a Deus, declarou:


Está consumado
(Jo 19.30; Lc 23.46).


Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

MULHERES PASTORAS: Uma aberração Neotestamentária !


O Apóstolo Paulo, discipulador dos gentios, no versículo 11 do capítulo 2 
da primeira carta a Timóteo, exorta as mulheres incultas 
por tradição e de pouco conhecimento 
das Boas Novas, a não fazerem perguntas na igreja durante o culto, 
mas que aprendessem em silêncio com toda submissão, 
e deixassem que suas dúvidas fossem tiradas pelo marido em sua própria casa, 
sendo ele mesmo (o marido) o sacerdote do lar.
A proibição do Apóstolo de não permitir que a mulher ensine e nem 
exerça autoridade de homem na igreja (governo pastoral) é categórica, 
pois segundo o Espírito Santo
 através de Paulo, a mulher não tem
 autoridade espiritual para 
tal cargo ministerial, 
conforme fundamentações a seguir: 


1ª FUNDAMENTAÇÃO ( I Timóteo 2. 11)
A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão.

2ª FUNDAMENTAÇÃO ( I Timóteo 2. 12)
E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém em silêncio.

3ª  FUNDAMENTAÇÃO  ( I Timóteo 2. 13 )
Porque primeiro foi formado Adão e depois Eva.

4ª FUNDAMENTAÇÃO  ( I Timóteo 2. 14 ) 
E Adão não foi iludido (seduzido), mas a mulher, sendo enganada caiu em transgressão. 
(grifo e parêntese do autor do blog)

5ª FUNDAMENTAÇÃO  ( I Timóteo 2. 15 ) 
Todavia, será preservada (salva) através de sua missão de mãe se ela permanecer em fé, amor e santificação, com bom senso.
 (grifo e parêntese do autor do blog)



MODISMO  
Nos últimos dias percebe-se um crescente modismo no meio cristão, que se constitui numa espécie de "carona ministerial" de esposas de novos ministros do evangelho, as quais são ordenadas de forma automática quando na consagração de seus maridos ao Ministério Pastoral .
Isto só demonstra falta de conhecimento ou descaso bíblico daqueles 
que promovem esse tipo de "consagração conjunta."


FALTA DE ENTENDIMENTO
Gostaria de enfatizar que toda mulher tem seu valor, sendo essencial no Corpo de Cristo, haja vista a importância de suas orações intercessórias pela sua própria família e estendendo-se aos demais membros da comunidade cristã.
Todavia, é falta de entendimento dos escritos neotestamentário o querer  auto denominar-se "pastoras", pois quem as consagra ao ministério não tem permissão e
nem autoridade espiritual para tal ato, já que não se pode
 validar aquilo que a PALAVRA (N.T.)  desaprova.


SÍNDROME DE EVA 
 Existe uma tendência nas mulheres (feministas / insubmissas) de não aceitarem que seus maridos atuem como cabeça do casal; promovendo com isto, 
uma espécie de inversão de valores na autoridade familiar, 
proporcionando uma má criação dos filhos e consequente 
deformação no caráter cristão dos mesmos. 


CONCLUSÃO

Nos dias atuais parece estar "fora de moda" fazer tal comentário, visto que 
a mulher tem acesso a todo ensino e cultura, podendo exercer
 neste mundo qualquer função masculina,
 até mesmo presidir nações. 

Entretanto, na Igreja de Cristo, trata-se de Governo Espiritual e não humano.
O IDE de Jesus é para todos, porém o assunto em questão é
 Ensino e Governo na Igreja e não evangelismo pessoal.
Portanto, a continuação deste modernismo religioso: 
mulheres exercendo Governo na Igreja,
 é no mínimo prevaricar e desobedecer ao 
Espírito Santo 
e o que a Palavra nos ensina nas Boas Novas do Evangelho de Cristo.



Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas:
Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimenta da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.

Apocalipse 2. 7  


 Paz seja com todos,
JC de Araújo Jorge

domingo, 22 de setembro de 2019

ARREBATAMENTO: Ainda não é o fim e ocorrerá antes que o Evangelho seja pregado a toda criatura ...




Permita-me expressar minha opinião sobre o grande evento que está próximo de acontecer.
Entretanto, muitos cristãos tem aprendido de forma equivocada em suas igrejas que,  o arrebatamento da Igreja só poderá ocorrer quando o Evangelho for pregado à toda criatura; e por discordar de tal afirmativa, passo a fazer uma breve descrição sobre os principais acontecimentos do Apocalipse.

ETAPAS DO FIM


I. Arrebatamento da metade da Igreja (prudentes) juntamente com o Espírito Santo que não estará mais na Terra durante o período da grande tribulação. Os cristãos arrebatados com seus corpos glorificado irão ao encontro do Noivo nas nuvens para receber galardões, segundo obras verdadeiramente evangelísticas.

II. Retorno de Cristo com a Igreja glorificada para salvar os remanescentes judeus que se arrependeram de ter rejeitado o Messias, os quais clamarão pelo Seu socorro no final da grande tribulação.

III.  O falso profeta e o anticristo serão lançados vivos e de forma definitiva no lago de fogo e a besta ( satanás ) será aprisionada em cadeias eternas por um período de mil anos. Período este que Cristo estabelecerá o seu governo milenar na Terra, juntamente com a Igreja glorificada que desceu para participar do governo onde habita a paz, justiça e o amor. 

IV. Os judeus de corpos não glorificados pregarão o Evangelho do Reino a todas as nações, que não receberam a marca da besta; as quais, pela ausência do mal, ou seja, pela prisão definitiva do anticristo juntamente com o falso profeta e do próprio satanás (o dragão) por mil anos, fará com que todos os moradores da terra aceitem de bom grado o Evangelho do Reino.

 V. Com o fim do Milênio, satanás será solto por um pequeno período de tempo. E isso, para provar a conversão da totalidade dos povos que foram evangelizados pelos judeus não arrebatados (remanescentes de Israel). Posto que, as referidas conversões não ocorreram pela  pela fé e sim pela ausência do mal. Mal este que foi neutralizado por mil anos para se cumprir o governo milenar de Cristo na Terra restaurada.

VI. Os que passarem para o lado de satanás, farão guerra contra Cristo na grande batalha do Armagedom e serão todos lançados no lago de fogo, onde já se encontram o falso profeta e o anticristo; bem como todos os que não estão com seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro.

VII. Com o fim do milênio, todos os salvos com corpos glorificados não necessitarão mais da Terra para governá-la junto com Cristo, porquanto a mesma será destruída e habitaremos para sempre na Jerusalém Celestial.


CONCLUSÃO

O reinado do anticristo terá 3 anos e meio de falsa paz que, segundo entendimento bíblico do Livro do Apocalipse, o anticristo implantará um sinal na mão direita ou na fronte; marca esta (666),  indispensável para que todos possam fazer parte dos sistemas: trabalhista, financeiro, político/religioso e todo tipo de compras e vendas comerciais.
  

Acredito que o anticristo estabelecerá um trono em Jerusalém,  para ser reverenciado e adorado pelo judeus, como se fosse o próprio Cristo. O abominável da desolação, no lugar onde não deveria estar, descrita no livro do profeta  Daniel 12. 11.
  As pragas descritas no livro do Apocalipse terão início no segundo período dos 7 anos, ou seja, nos 3 anos e meio restantes, quando então o anticristo juntamente com o falso profeta será desmascarado pela nação de Israel, a qual não lhe dará mais adoração como se fosse o Cristo, posto que ele não poderá combater os flagelos do Apocalipse profetizado pelas duas testemunhas. E isso, fará com que Israel sofra por parte do anticristo a grande tribulação propriamente dita, proferida pelo próprio Senhor Jesus e registrado no capítulo 24,  nos versículos de  15  de  ao  31  do Evangelho de  Mateus. 
"Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel,
no lugar santo (quem lê entenda)..." 

Sabendo-se que, só os remanescentes que se arrependerem  de ter rejeitado o verdadeiro Cristo pela pregação das 2 TESTEMUNHAS e que clamarem por socorro serão salvos ao completar os 7 anos de angústia. O que culminará com a descida de Cristo e Sua Igreja glorificada, O qual dará ordem ao Arcanjo para lançar vivos e de forma definitiva, o falso profeta e o anticristo no lago de fogo, como também prenderá satanás por mil anos, quando então Cristo iniciará Seu governo milenar na Terra. Período este em que os judeus (de carne e osso) remanescente da grande tribulação, terão a missão de pregar o Evangelho do Reino a toda criatura, porquanto a  Igreja arrebatada e glorificada,  terá o privilégio de reinar com Cristo no milênio.

Ao término do governo milenar satanás será solto por um breve período de tempo, quando se provará se as conversões ocorridas no milênio foram por fé ou pela ausência do mal.
Muitos serão seduzidos por satanás e  arregimentado para guerrear contra o Cristo na batalha do Armagedom. E, após a vitória total do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, haverá o juízo final, como também passará o céu e a terra (destruição das coisas materiais) e finalmente reinaremos eternamente com Cristo na Jerusalém Celestial.

Oremos e vigiemos, pois o arrebatamento da Igreja poderá ocorrer a qualquer momento. 
Portanto, esse grande evento, não está atrelado a pregação do Evangelho à toda criatura, a qual só ocorrerá no final do milênio, conforme exposição acima.


Paz Seja Com Todos,
JC de Araújo Jorge

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS



A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS

Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas. E , tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram todas aquelas virgens e preparam as suas lâmpadas. E as néscias disseram às prudentes: Daí-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Mas as prudentes responderam: Não, para que não nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o. E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as virgens néscias: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.
Mateus  25.  1 - 13

Na parábola das dez virgens, que significa a totalidade da Igreja de Cristo, todas tinham lâmpadas acesas (conversão inicial) e também todas dormiam ao esperar o arrebatamento que demorava.
À meia noite porém (hora inesperada), houve um alerta geral para toda a Igreja, néscias e prudentes, as quais levantaram-se do sono ao encontro do noivo. No entanto, somente a metade da Igreja (prudente) tinha levado consigo (durante sua existência), a devida comunhão com o Espírito Santo. A outra metade (néscias), deixou para a última hora o amar à Deus sobre todas as coisas a ao próximo como a si mesmo.

Não sendo possível as virgens néscias (imprudentes e negligentes) 
serem arrebatadas pelo Noivo. 
Sendo assim, terão que enfrentar a fúria do anticristo na Grande Tribulação, passando por sofrimentos até a morte, sem que haja a presença consoladora do Espírito Santo; como também não poderão negar a Jesus e receber a marca da besta (666), com prejuízo de não alcançar a vida eterna com Cristo pela perda da salvação.


CONCLUSÃO
Mediante melhor entendimento, o pré tribulacionismo representa a metade da igreja que será arrebatada.
E o pós representa a outra metade que passará pela grande tribulação. 
Assim sendo, tanto o Pré quanto o Pós, 
estão corretos em suas defesas doutrinárias, a não ser pelo fato dos pós tribulacionistas não aceitarem o arrebatamento da Igreja prudente em detrimento de somente eles 
(pós tribulacionistas) não serem arrebatados e por conseguinte, ter que passar pelo período tribulacional sem a presença das virgens prudentes, as quais estarão sendo recompensadas pelo Noivo como Igreja gloriosa.
Apocalipse 20. 4
Apocalipse 7. 14



EXORTAÇÃO
Mais bem aventurado é receber entendimento do Evangelho de Cristo e praticá-lo, encher-se do Espírito Santo e manter-se vigilante para fazer parte do arrebatamento da Igreja e NÃO ter que passar pelo martírio do governo do anticristo,  fazendo-se participante da grande tribulação.

MARANATA ! 
ORA VEM SENHOR JESUS.

Paz seja com todos,
JC de Araújo Jorge

sábado, 10 de novembro de 2018

DISCERNINDO AS ESCRITURAS E CONHECENDO O PODER DE DEUS...





ANALISANDO OS VERSÍCULOS ABAIXO:

"Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim cumprir"
Mateus 5. 17

 "A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça para entrar nele" 
Lucas 16. 16 

"É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da lei"
Lucas 16. 17


Pela literalidade dos textos acima, parece haver contradição entre eles, principalmente nos dois primeiros; contudo, pelo discernimento da Palavra viva e não somente da letra, se é possível   chegar a seguinte conclusão:

No primeiro versículo aponta que, para que a exigência da lei fosse cumprida, o Senhor Jesus teria de cumprir toda a velha aliança em nosso lugar, inclusive a maldição da mesma representada na forma de condenação eterna, a qual foi transmitida a toda humanidade pela desobediência de só homem (Adão), haja vista  não existir um justo, nenhum sequer que pudesse comparecer diante de Deus para salvar-se da condenação eterna. 

O segundo indica que, em João encerrou a Velha Aliança composta de Leis e Profetas, visto que uma nova e superior estava por surgir num sacrifício único e definitivo; isto é, o Senhor Jesus como homem sem pecado algum, foi o único capaz de cumprir toda a Lei; entretanto com este ato, Ele somente salvaria a si mesmo, mas a toda a humanidade seria condenada no Dia do Juízo. Por esse motivo Ele nos substituiu, recebendo a nossa condenação em Seu próprio corpo, o que o levou ao inferno por nós; porém, o Espírito Santo de Deus O resgatou, visto que a exigência da condenação da Lei foi cumprida pelo sangue derramado na cruz do Calvário para remissão dos pecados de todo aquele que O aceitar como Senhor e Salvador.
Mateus 22. 40

Quanto ao terceiro versículo, o entendimento do mesmo não é como muitos imaginam,  ou seja, é possível  interpretar o referido texto de forma distorcida e sem o real entendimento do Espírito Santo,  isto é,  julgar  tratar-se de uma total observância ao Velho Testamento pelos cristãos da Nova Aliança; o que por si só, constitui-se em  uma heresia pela não obediência das Boas Novas do Evangelho; bem como, pela não observância dos ensinos do doutrinador e discipulador da Igreja gentílica (nós), a saber: o apóstolo Paulo, que diferente de Pedro, foi chamado para pastorear em Jerusalém os judeus que se converteram ao Evangelho. Quanto ao Ap. Paulo, a ele foi confiado pelo próprio Cristo a pregação do Evangelho aos não judeus, ou seja, gentios assim como nós.

 Portanto, é necessário que os Escritos da Antiga Aliança (v. t.)  permaneça por mais algum tempo;  não somente pela historicidade bíblica, mas principalmente  para que o Supremo Juiz possa julgar a humanidade condenada em seus delitos e pecados, a saber, no Dia do juízo final.

É notório que todo país tem a sua Constituição composta de códigos e leis, e que o Velho Testamento é a Constituição para o mundo, o qual julgará o mesmo pelo rigor da antiga aliança. Portanto, todos os que não receberam a substituição de seus pecados pelo sacrifício vicário do Senhor Jesus,  não passará nem um i ou um til  para aqueles que  não  estão  debaixo da Lei do Amor de Cristo,  pois  todos eles  serão   condenados como réus da Lei e dos Profetas, porquanto  desprezaram  tamanha Salvação  pela  Graça  de  Cristo Jesus.

 Conclui-se portanto que, após o cumprimento das profecias bíblicas (Milênio e o Juízo Final), a terra na forma como a conhecemos e os céus serão  destruídos, finalizando dessa forma o sistema das coisas materiais, conforme relato do Apóstolo Pedro (2ª Pedro 3.  7- 11),  o que culminará  no cumprimento do versículo supracitado  em  Lucas 16. 17.



Paz seja com todos,
JC de Araújo Jorge

terça-feira, 5 de junho de 2018

POR QUE JESUS OROU POR PEDRO E NÃO POR JUDAS ?



Simão, Simão, eis que satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo!  
Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça;
Tu, pois, quando vos converteres, fortalece os teus irmãos.

Ele, porém, respondeu:
Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte.

Mas Jesus lhe disse:
Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante.
Lucas  22.  31 - 34


ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE JUDAS ISCARIOTES:

O último lucro de Judas: trinta moedas de prata.
Judas convivia com Cristo, mas o seu senhor era mesmo o dinheiro; portanto, 
ninguém pode amar e servir a dois senhores. 
Assim também, Judas não o pôde.

Os apóstolos de Cristo ainda não eram convertidos, porém ouviam as palavras de vida eterna não somente com as mentes, mas as guardavam nos seus corações (espíritos) e também contemplavam os milagres que Jesus operava na presença deles.

Certamente, Judas só ouvia com os ouvidos carnais (mente) e não guardava no seu coração as palavras de vida eterna que poderiam produzir fé em seu ser. 
Ao invés de contemplar os milagres do Mestre, ele cobiçava as ofertas, ao ponto de ser dominado por elas; pois roubava parte das mesmas, as quais  eram doadas para a obra de Cristo.

Provavelmente, Judas ao perceber que a prisão de Jesus seria inevitável, o que lhe traria grande prejuízo, por não mais ser possível furtar parte das ofertas que eram depositadas sob os seus cuidados; planejou uma forma de obter seu último lucro, com o suposto fim daquele ministério. O que Judas jamais imaginaria, é que:  
"as portas do  inferno não prevalecerão contra a Igreja de Cristo"
(Mt  16. 18b).

O mal que existia em Judas revelou-se gradualmente, até que 
"satanás entrou nele"
( João 13.  27) 
e ele traiu Jesus. 
(João 18. 3).

O amor de Judas pelo dinheiro era maior do que tudo, pois ele não hesitou em entregar Jesus as  autoridades para ser preso, pela recompensa de trinta moedas de prata.



ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE PEDRO:

Simão Pedro: homem intrépido,
mas de pequena fé.
Simão ainda não era convertido, assim como os demais apóstolos.
Tinha algumas características marcantes em sua personalidade.
Era muito emotivo, presunçoso, mas transparente.
Simão Pedro desconhecia a si mesmo, e jamais imaginou que pudesse negar o seu Mestre.

Creio que o motivo do Senhor Jesus orar por Pedro, foi para que a sua fé não desfalecesse, ao ponto dele querer  suicidar-se,  motivado pela vergonha e tristeza de haver negado o seu Senhor.





A pequena fé de Simão, adquirida durante o ministério terreno de Jesus, se deu através dos  ensinamentos do Mestre e também na contemplação das  maravilhas operadas pelo Messias.  


A oração intercessória de Jesus foi de suma importância para que a fé de Pedro não desfalecesse, após ele mesmo  ter concretizado o seu pecado e constatado o mesmo
 pela lembrança das palavras do Mestre, que disse: 
"Antes que o galo cante, tu me negaras por três vezes".    

Judas ao contrário de Pedro, não valorizou as palavras de Jesus, nem tampouco seus milagres; porquanto, não alimentou  seu espírito humano durante  caminhada com Cristo; e, 
assim como Pedro, pudesse ele também acrescentar um mínimo de fé em seu coração, 
para que com isso alcançasse arrependimento e não remorso, ou seja, raiva de si mesmo. 
Como Judas Iscariotes não cultivou uma estrutura espiritual para levá-lo ao arrependimento, 
ele decidiu-se  pelo suicídio e consequentemente, a perdição eterna.


CONCLUSÃO:

Não creio que Judas tenha sido destinado a perdição, mas que ele tenha feito uso do seu livre arbítrio para alimentar a cobiça de seu coração, ao invés de encher-se das palavras de vida eterna.

O Senhor Jesus não precisaria ser traído para nos substituir na cruz, bastava somente morrer pelos nossos pecados. Todavia, Deus em Sua onisciência sabia que um dos doze trairia o Seu Filho; tornando-se com este ato, filho da perdição.

Portanto, ninguém é destinado a perdição nem a salvação, cabendo a cada um de nós a responsabilidade de nossas escolhas e a humildade de reconhecer que somos falhos e carentes da misericórdia de Deus e do amor de Jesus Cristo, Senhor e Salvador nosso!


"NINGUÉM TEM MAIOR AMOR DO QUE ESTE: 
DE DAR ALGUÉM A PRÓPRIA VIDA EM FAVOR DE SEUS AMIGOS."
JOÃO 15. 13


Paz  
seja  com  todos!!!


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