sábado, 1 de dezembro de 2012

CONSIDERAÇÕES FINAIS DO AUTOR DO BLOG





PEQUENO HISTÓRICO SOBRE A POSSÍVEL INTRODUÇÃO DO DÍZIMO NA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO:

No início do século IV, o imperador Constantino iniciou seu processo de sedução à antiga igreja de Roma (quando ainda virgem), até que sua corrupção crescesse ao ponto de transformar-se em uma Grande Prostituta Católica, com introdução de heresias diversas em forma de dogmas incontestáveis; quando a partir do século VI, o dízimo levítico da antiga aliança não precisaria ser impôsto por nenhum Concílio dos ditos "pais da igreja"; posto que, consideravam o mesmo (dízimo) como parte integrante da igreja corrompida, segundo convinha à igreja de Roma aderir a tradição judáica para que os objetivos financeiros do Clero fossem alcançados sem nenhum tipo de contestação. O que levou essa igreja corrompida a enriquecer-se e governar o mundo por quase de XII séculos, impondo-se sobre seus opositores com todo o tipo de atrocidades, até que a religião dominante atingisse o auge da corrupção religiosa, ou seja, vendas de indulgências para todo aquele que pudesse pagar pela salvação de sua alma.

Curioso é saber que, aquele que quis reformar a Grande Prostituta Católica, não incluísse na denúncia de suas suas 95 teses a aberração doutrinária do Dízimo, mas somente dando maior ênfase a venda de indulgências. O que pode até ser compreensível, pois tratava-se de um padre católico (Martinho Lutero) tentando reformar uma "prostituta religiosa". O que também não foi possível, apesar do tamanha coragem e esforço de Lutero; contudo foi de grande valia, pois, a partir da igreja luterana, os verdadeiros cristãos tiveram a oportunidade de iniciar a liberdade de culto sem serem considerados subversivos pela religião dominante, a qual a partir do século XVI , teve sua hegemonia político-religiosa abalada com o ressurgimento da pregação das verdades do Evangelho de Cristo.

Também é lamentável saber que, teólogos cristãos considerem a Igreja de Cristo oriunda da reforma de uma prostituta e não da Igreja Primitiva, edificada por Cristo e doutrinada por seus Apóstolos, sendo Paulo o principal discipulador da igreja gentílica. Portanto, não somos judeus e sim gentios alcançados pela maravilhosa Graça de Deus em Cristo Jesus, para vivermos não mais segundo a lei de mandamentos carnais, mas orientados pelas Boas Novas do Evangelho de Cristo; e para isso, nos enchendo a cada dia do Espírito Santo para andarmos em novidade de vida.


REFERÊNCIAS BÍBLICAS DA QUEDA DEFINITIVA DA GRANDE PROSTITUTA:



E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;

Apocalipse 17. 1



E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.

17. 15



E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

17. 16



Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.

19. 2


Gostaria apenas de fazer uma pequena contribuição, posto que os defensores do dízimo não tendo mais argumentos bíblicos, conforme obra inspirada pelo Espírito Santo que deu origem ao livro "O Dízimo e a Graça", através dos versículos citados no post: Dízimo no Novo Testamento, os quais refutam qualquer tentativa de sustentação para validar mais essa heresia (dízimo) em forma de imposto compulsório .

Assim como, as passagens de: 
Mateus 23. 23 -
Lucas 11. 42 -
Lucas 18. 12 e
Hebreus 7. 2-9,
As quais esgotam as argumentações contrárias, ao que também faço algumas considerações, no sentido de trazer entendimento para alguns que estão sinceramente enganados com essa mentira que insiste em prevalecer na Igreja de Cristo; o que somente é possível confundir, quando muito aterrorizar frequentadores de templos evangélicos, mas não a Igreja de Cristo, pois sendo ELA mística, torna-se invisível aos olhos do clero religioso e de escribas (teólogos), como também de fariseus hipócritas do século XXI.


SEGUE-SE MAIS DUAS PASSAGENS BÍBLICAS PARA REFUTAR POSSÍVEIS CONTESTAÇÕES DAQUELES QUE QUEREM A TODO CUSTO DEFENDER A COBRANÇA DE DÍZIMOS NO PERÍODO NEOTESTAMENTÁRIO.

POR EXEMPLO:

Lucas 16. 16
A LEI E OS PROFETAS VIGORARAM ATÉ JOÃO; DESDE ESSE TEMPO, VEM SENDO ANUNCIADO O EVANGELHO DO REINO DE DEUS, E TODO HOMEM SE ESFORÇA POR ENTRAR NELE.


Mateus 5. 17
NÃO PENSEIS QUE VIM REVOGAR A LEI E OU PROFETAS; NÃO VIM PARA REVOGAR, VIM PARA CUMPRIR.


Pela literalidade dos textos acima, parece haver uma contradição entre estes dois versículos; contudo, pelo discernimento da Palavra viva e não somente da letra, é possível chegar a seguinte conclusão:
1 - O primeiro versículo indica que, em João encerrou a Velha Aliança composta de Leis e Profetas; posto que, uma nova e superior estava por surgir no sacrifício único e definitivo pelo Sangue do Senhor Jesus na Cruz do Calvário.

2 - No segundo versículo indica que, para que a maldição da lei fosse cumprida, o Senhor Jesus teria que cumprir toda a lei em nosso lugar, inclusive a nossa condenação eterna, por não existir um justo, nenhum sequer.

Sabendo-se que, para aqueles que não aceitarem tamanha salvação, não passará nem um i ou um til das Lei e dos Profetas.
Porquanto, o restante da humanidade que desprezarem tamanha salvação pela Graça, serão réus da Lei e dos Profetas, até que passem o céu e a terra.

Com relação a nossa justiça exceder a dos escribas e fariseus, somente poderá ocorrer pela Graça.
Visto que, no encontro com o Senhor Jesus, no final da velha aliança e próximo a nova, que ocorreria através do sangue precioso do Cordeiro de Deus, a elite de escribas e fariseus de Mateus 23. 23 foram reprovados pelo Senhor Jesus não por cumprir a vigência da Lei Levítica, mas por neglingenciar os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Ou seja, dizimavam a mais para esconder o que faziam de menos, isto é, surrupiavam as viúvas, os órfãos e os estrangeiros.


Quanto a Malaquias 3. 10, foi uma verdade no período veterotestamentário que dava validade a Lei mosáica para a tribo de Levi, entretanto se constitui em um grande equívoco no período neotestamentário e com grandes prejuízos para as igrejas evangélicas, tais como:

1- Enriquecimento de algumas congregações com o perigo espiritual para a vida dos respectivos líderes, os quais pela avareza dos seus corações, são aprisionados pelo deus Mamon.

2- Falta de pastoreio espiritual do rebanho de Cristo, motivado pelo controle financeiro de certos líderes; como também ameaças de maldição por um certo devorador (diabo), afirmando também a perda de salvação dos membros que não contribuírem com no mínimo 10% de sua renda; visto que, é considerado ladrão todo aquele que não se submeter a passagem de Malaquias 3. 10; pois segundo a referida passagem bíblica, os mesmos são "roubadores" de Deus, e consequentemente perderão sua salvação, conforme registro de I Coríntios 6. 10, o qual afirma que os ladrões não herdarão o reino de Deus.

3- Manutenção de um farisaísmo pentecostal em detrimento de uma santificação interior, alimentado pela suposta compra de salvação através de pagamentos de dízimos como garantia de salvação eterna. 
Entre outros.

A VERDADEIRA FORMA DE CONTRIBUIÇÃO É AQUELA QUE É MOVIDA PELO AMOR E NÃO POR MANDAMENTOS CARNAIS.

Portanto, a quem muito é pastoreado em amor, muito mais será liberal para praticar OFERTAS DE JUSTIÇA.

"O QUE DIZ A VERDADE MANIFESTA A JUSTIÇA;
PORQUANTO,
NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE,
SENÃO EM FAVOR DA PRÓPRIA VERDADE"




Paz Seja Contigo!
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