sábado, 10 de novembro de 2018

DISCERNINDO AS ESCRITURAS E CONHECENDO O PODER DE DEUS...





ANALISANDO OS VERSÍCULOS ABAIXO:

"Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim cumprir"
Mateus 5. 17

 "A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça para entrar nele" 
Lucas 16. 16 

"É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da lei"
Lucas 16. 17


Pela literalidade dos textos acima, parece haver contradição entre eles, principalmente nos dois primeiros; contudo, pelo discernimento da Palavra viva e não somente da letra, se é possível   chegar a seguinte conclusão:

No primeiro versículo aponta que, para que a exigência da lei fosse cumprida, o Senhor Jesus teria de cumprir toda a velha aliança em nosso lugar, inclusive a maldição da mesma representada na forma de condenação eterna, a qual foi transmitida a toda humanidade pela desobediência de só homem (Adão), haja vista  não existir um justo, nenhum sequer que pudesse comparecer diante de Deus para salvar-se da condenação eterna. 

O segundo indica que, em João encerrou a Velha Aliança composta de Leis e Profetas, visto que uma nova e superior estava por surgir num sacrifício único e definitivo; isto é, o Senhor Jesus como homem sem pecado algum, foi o único capaz de cumprir toda a Lei; entretanto com este ato, Ele somente salvaria a si mesmo, mas a toda a humanidade seria condenada no Dia do Juízo. Por esse motivo Ele nos substituiu, recebendo a nossa condenação em Seu próprio corpo, o que o levou ao inferno por nós; porém, o Espírito Santo de Deus O resgatou, visto que a exigência da condenação da Lei foi cumprida pelo sangue derramado na cruz do Calvário para remissão dos pecados de todo aquele que O aceitar como Senhor e Salvador.
Mateus 22. 40

Quanto ao terceiro versículo, o entendimento do mesmo não é como muitos imaginam,  ou seja, é possível  interpretar o referido texto de forma distorcida e sem o real entendimento do Espírito Santo,  isto é,  julgar  tratar-se de uma total observância ao Velho Testamento pelos cristãos da Nova Aliança; o que por si só, constitui-se em  uma heresia pela não obediência das Boas Novas do Evangelho; bem como, pela não observância dos ensinos do doutrinador e discipulador da Igreja gentílica (nós), a saber: o apóstolo Paulo, que diferente de Pedro, foi chamado para pastorear em Jerusalém os judeus que se converteram ao Evangelho. Quanto ao Ap. Paulo, a ele foi confiado pelo próprio Cristo a pregação do Evangelho aos não judeus, ou seja, gentios assim como nós.

 Portanto, é necessário que os Escritos da Antiga Aliança (v. t.)  permaneça por mais algum tempo;  não somente pela historicidade bíblica, mas principalmente  para que o Supremo Juiz possa julgar a humanidade condenada em seus delitos e pecados, a saber, no Dia do juízo final.

É notório que todo país tem a sua Constituição composta de códigos e leis, e que o Velho Testamento é a Constituição para o mundo, o qual julgará o mesmo pelo rigor da antiga aliança. Portanto, todos os que não receberam a substituição de seus pecados pelo sacrifício vicário do Senhor Jesus,  não passará nem um i ou um til  para aqueles que  não  estão  debaixo da Lei do Amor de Cristo,  pois  todos eles  serão   condenados como réus da Lei e dos Profetas, porquanto  desprezaram  tamanha Salvação  pela  Graça  de  Cristo Jesus.

 Conclui-se portanto que, após o cumprimento das profecias bíblicas (Milênio e o Juízo Final), a terra na forma como a conhecemos e os céus serão  destruídos, finalizando dessa forma o sistema das coisas materiais, conforme relato do Apóstolo Pedro (2ª Pedro 3.  7- 11),  o que culminará  no cumprimento do versículo supracitado  em  Lucas 16. 17.



Paz seja com todos,
JC de Araújo Jorge

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