quarta-feira, 25 de setembro de 2013

IGREJA QUE COBRA DÍZIMO PODE PERTENCER A DEUS ? - PARTE 1





Alguns ministros religiosos, ao aceitarem falsos princípios, afastam-se da realidade do Evangelho e passam a valorizar mais seus dogmas de doutrina do que a própria Palavra de Deus.
E Deus, então, para coibir tal heresia dentro de Sua Igreja, trata de corrigi-los.


Alguns defensores do dízimo têm me feito a seguinte pergunta: “muitas das igrejas que cobram dízimo têm sido reconhecidas pelo Espírito Santo (segundo a Sua operação no seu interior), como igrejas de Deus, juntamente com seus obreiros; poderia, então, uma obra de maneira errada ser praticada por uma Igreja de Deus?

Como você explica isto?”.
Então eu, em resposta a estes, posso afirmar, pela correta interpretação que recebi da parte de Deus (pelo Espírito Santo que me foi dado), que, sem dúvida e isento de hipocrisia, também reconheço que muitas das igrejas que cobram dízimo são igrejas de Deus, e inclusive seus ministros; porém, isto não significa que tais ministros não estejam errando nesta área!

Quando Deus repreende Seus obreiros, é exatamente pelo fato de existir erro dentro de Sua Igreja.
As sete igrejas da Ásia, as quais Jesus enviou cartas através do apóstolo João, também eram igrejas de Deus, e inclusive seus ministros, porém, cinco delas receberam fortes repreensões da parte de Jesus por algumas das suas obras não terem sido achadas corretas diante de Deus.

E as igrejas, cujas cartas continham repreensões da parte de Jesus, foram advertidas para que seus ministros se corrigissem dos seus erros e permanecessem em pé diante de Deus.

Observemos a carta à Igreja de Éfeso:
Apocalipse 2. 1-7
“1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, e anda no meio dos sete castiçais de ouro:
2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
3 E sofreste, e tens paciência, e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
6 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.
         É claro que o erro da Igreja de Éfeso não tinha nada a ver com o dízimo; até porque sabiam, de primeira mão, que não deveriam cobrar dízimo; mas, o que podemos observar é que era uma Igreja de Deus e seu ministro também; tanto que todas as suas obras estavam corretas diante de Deus, com exceção de uma.

E foi por esta única obra que não estava agradando a Deus, que Jesus estava tomando providência contra o seu ministro (o anjo da Igreja), para livrar o seu povo de uma queda espiritual.
Quanto ao erro da cobrança do dízimo nas igrejas de hoje, nota-se que nestes últimos tempos Deus tem tomado providências para corrigir seus ministros que praticam essa indevida cobrança.

O DÍZIMO NÃO É UMA COBRANÇA?

Muitos defendem a prática do dízimo no cristianismo, afirmando erroneamente que o dízimo não é uma cobrança (não é um pagamento obrigatório), mas sim uma contribuição voluntária.

Mas isto não é verdade. O dízimo não seria uma cobrança, se não fosse acompanhado de influência espiritualmente legalista; mas esta não é a realidade de sua prática, pois se tratando de dízimo, já é, obviamente, prefixado 10% e cobrado sob o rigor da Lei.

Quem convive no meio evangélico sabe disto. Eu, por exemplo, ao longo dos 28 anos que sirvo a Deus, venho acompanhando a atitude de algumas lideranças religiosas em relação à prática do dízimo, e presenciando constantes pressões que são feitas em relação a essa cobrança, as quais têm, na verdade, avaliada as qualidades espirituais dos seus fiéis pelo pagamento de dízimo.


Ao invés de ensinarem o povo a amar a obra de Deus, ou seja, a contribuir inspirado pelo amor, acham mais fácil e confortável (para si mesmos) ensinarem o povo a ter medo das ordenanças do Antigo Pacto, sob ameaça da maldição da Lei, levando o povo a contribuir para sentir o alívio de um peso obrigatório (para o resgate de uma dívida para com Deus), rejeitando assim o que foi estabelecido pelo Espírito da Graça.

A verdade é que, a maioria das igrejas fecha as portas de seu convívio espiritual para aqueles que não derem no mínimo 10% de suas rendas.
Para confirmação de tudo isto, observe o que nos últimos tempos estão ensinando em relação ao cristão que não pode pagar o dízimo, ou que por fidelidade ao Espírito da Graça não for dizimista:


1º: Está roubando a Deus.


2º: É amaldiçoado.


3º: Não pode estar em comunhão com o povo de Deus.

Diante de tudo isso, muitos ainda têm a coragem de dizer que isto não é uma cobrança. A verdade é que, nas entrelinhas, a mensagem da pregação do dízimo é esta: “Não é obrigatório, mas espontâneo, porque você tem livre escolha: dar o dízimo, ou viver em maldição”.
Conclusão: o dízimo é, com certeza, cobrado pelo rigor da Lei, mas aplicado no cristianismo sob o disfarce de contribuição voluntária. 
A cobrança do dízimo no cristianismo é um jugo que tem causado sofrimento e angústia para muitos cristãos, e até tem impedido que muitas pessoas se integrem à Igreja.

Muitos, ao crerem no Evangelho, não se aliam às igrejas por causa do dízimo, isto é, por não sentirem espiritualidade na sua cobrança; enquanto outros se desintegram das igrejas por não resistirem tal carga nos seus ombros.
Esse jugo tem feito com que muitos cristãos enfraqueçam na fé; pois quando alguém encontra impossibilidade de apurar os 10% do que ganha para poder contribuir em forma de dízimo, o tal é reputado, pelos pregadores de dízimos, como ladrão e amaldiçoado.

Pois ganhando pouco e procurando saldar seus compromissos para manter sua honestidade social e sua integridade espiritual, nem sempre consegue levar aos seus líderes os 10%, mesmo sentindo no coração grande desejo de contribuir.

 Impossibilitado de levar esse valor, deseja levar o que pode, mas é impedido pelo pregador legalista que diz que 10% deve ser o mínimo, e que seria injusto levar menos, apontando para a Ordenança da Lei do Antigo Pacto mencionada em Malaquias 3.8-10, para dizer que o tal é ladrão e amaldiçoado.

Então este cristão acaba não levando nada; e quando vai orar, aquela acusação do pregador soa injustamente nos seus ouvidos: “Você é ladrão e amaldiçoado”, desanimado na fé e julgando-se sem condição de servir a Deus, acaba se desintegrando da Igreja.

Porém, tais pregadores, com certeza, vão prestar contas com Deus pelo prejuízo espiritual que têm causado à vida desses cristãos, pois nesse sentido, o apóstolo Paulo expressamente declara:
“Aquele que destruir o templo de Deus que sois vós, Deus o destruirá” (1 Co 3.17).
Portanto, pregadores de dízimos, não destruam por causa do dinheiro aqueles por quem Cristo morreu.
Temos acima um real exemplo do pobre que vive oprimido por não conseguir apurar 10% do seu salário (o dízimo) para cumprir a exigência de seus respectivos líderes.


CONTINUAÇÃO NO PRÓXIMO POST

Paz Seja Contigo!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

AGRADECIMENTOS E BREVE ANÁLISE DO TEMA : Dízimo em contradição a Graça



AGRADECIMENTOS

Eu,  J.C. de Araújo Jorge, servo do Deus Altíssimo e menor discípulo de Cristo, agradeço por ter sido chamado pelo meu Salvador e Senhor Jesus Cristo na pessoa do Espírito Santo, para proclamar e alertar sobre o que tenho aprendido nos ensinos bíblicos  neotestamentário. Como também, sou grato por mais esta oportunidade de poder divulgar de maneira simples e ao mesmo tempo respaldado pelo Novo Testamento, a verdadeira forma de ofertar e contribuir na Igreja de Cristo, no período da Nova Aliança.  ( 2ª Cor 9.  7 )

Agradeço ao irmão  Antonio Virgílio Vicente por proporcionar-me um estudo completo daquilo que ardia no meu coração por alguns anos, quando também recebi do Senhor o entendimento do que realmente significava contribuir para a obra de Cristo na propagação do verdadeiro Evangelho da Graça.

Sou grato a minha esposa e auxiliadora fiel, a qual sempre esteve ao meu lado desde o início de minha caminhada cristã, compartilhando das porções que o Espírito Santo revelava-me nas Escrituras Sagradas; principalmente no Novo Testamento, onde encontra-se a verdadeira orientação e os ensinamentos para o povo da Nova Aliança.

E não somente isso, mas tenho o privilégio de transmitir tudo o que tenho recebido de graça e pela Graça, no sentido de abençoar a tantos quantos tem fome e sede de justiça. Tarefa não pouco árdua, quando confrontada por alguns opositores das verdades contidas no Evangelho de Cristo; e mais recentemente, o esclarecimento bíblico da verdade sobre a não validade do dízimo nos dias atuais.
Tema dos mais polêmicos, senão o mais combatível de todos, pois envolve dinheiro, que é um assunto altamente espiritual.

E por essa conveniência,  alguns dirigentes evangélicos e adeptos do dízimo fazem do mesmo a sua principal apologia, defendendo de forma espantosa a obrigatoriedade desse imposto (compulsório) da lei levítica, o qual teve validade somente na Antiga Aliança.

Entretanto, muitos ministros por falta de discernimento entre a Nova e a Antiga Aliança (vinho novo em odre velho), associado a tradição religiosa (dogmas); ou mesmo por interesse de alguns em impôr mais esta heresia na Igreja, com o pretexto de se conseguir maior estabilidade financeira para que sua denominação prospere como instituição religiosa; e não exatamente  para que haja um crescimento espiritual na Igreja constituída como Corpo de Cristo.

E para isso, fazem uso de textos fora de contexto, na tentativa de que o pleno conhecimento das Boas Novas não chegue às suas ovelhas. Agindo dessa forma, os referidos dirigentes  evangélicos não terão que ensinar a prática de ofertas voluntárias aos membros de suas congregações.


Pois, se a verdade sobre o dízimo for pregada como nos ensina o Novo Testamento, eles perderão o controle terrorista sobre a sua membresia; pois até para tais dirigentes cumprirem a lei levítica da velha aliança não seria viável, assim como não foi para os escribas e fariseus de Mateus 23. 23, os quais foram reprovados pelo Senhor Jesus por não cumprir a lei mosaica de forma integral, conforme prescrito em Deuteronômio 26. 13; posto que tais religiosos que mostravam-se extremamente zelosos, pois dizimavam até nas mínimas coisas (endro, cominho e hortelã ). 



Entretanto, negligenciavam a justiça, a misericórdia e a fé; pois eles dizimavam além para encobrir o que faziam de menos; ou seja, usurpavam a parte que cabia aos órfãos, as viúvas e os estrangeiros (necessitados - não cristãos). Isto é, os mesmos não tinham fé para ajudar aos estrangeiros; não tinham misericórdia para com aos órfãos e as viúvas desamparadas. Contudo, não cumpriam a justiça, pois a Lei levítica não estava sendo corretamente aplicada.  


 Conclui-se que, para que a plenitude do Evangelho do reino seja pregado, importa a esses dirigentes evangélicos a necessidade de cumprir o chamado de trabalhar na obra, ou seja, pastorear de fato. Pois, quando se é  apascentado em amor, também se tem  alegria em contribuir voluntariamente, isto é, em forma de ofertas de justiça proposto pelo coração e não por mandamentos carnais.

Portanto, o percentual levítico da Antiga Aliança foi abolido por Jesus Cristo na Cruz do Calvário. Assim sendo, a forma de contribuição não se faz mais por força de lei e sim por amor, como nos ensinou o apóstolo Paulo, doutrinador da igreja gentílica e principal sistematizador do Novo Testamento.

"Cada um contribua segundo tiver proposto no coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria".
2ª Cor  9. 7
A VERDADEIRA FORMA DE CONTRIBUIÇÃO É AQUELA QUE É MOVIDA PELO AMOR E NÃO POR MANDAMENTOS CARNAIS.

Portanto, a quem muito é pastoreado em amor, muito mais será liberal para praticar
 OFERTAS DE JUSTIÇA.

"O QUE DIZ A VERDADE MANIFESTA A JUSTIÇA;
                               PORQUANTO,NADA  PODEMOS  CONTRA  A  VERDADE, SENÃO  EM  FAVOR  DA 
 PRÓPRIA  VERDADE"




Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge

terça-feira, 17 de setembro de 2013

COMO RECEBER AS BÊNÇÃOS FINANCEIRAS? Parte 1




PARA QUE AS PROMESSAS DE BÊNÇÃOS DA PARTE DE DEUS, REFERENTES À CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA, SE REALIZEM EM NOSSAS VIDAS, DEVEMOS CONTRIBUIR IMPULSIONADOS PELO AMOR, NÃO PELO LEGALISMO.

EM SUMA: DEVEMOS AGIR PELO PROPÓSITO DO CORAÇÃO, NÃO PELA LEI DO DÍZIMO.


Neste capítulo, para que se manifeste ainda mais a importância de ofertar, passarei a abordar os seguintes temas:                                        

1º -   Promessas  de  Bênçãos.

2º -  O  Medo  da  Derrota.  

3º -  O  Objetivo  de  Contribuição.
            4º -  A  Importância   da  Contribuição.



PROMESSAS  DE  BÊNÇÃOS

“Dai e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (Lc 6. 38).

A prática de ofertar para suprir qualquer necessidade enquadrada no plano de Deus, não é somente a lei do dever, mas é, principalmente, a lei da felicidade; pois além de solucionar os problemas para os quais buscamos solução, ainda recebemos as bênçãos de Deus, as quais o Senhor tem prometido àqueles que, com um coração puro e generoso, ofertam de maneira liberal.
Contribuir liberalmente proporciona resultados generosos.

Algumas pessoas chegam a dizer: “nunca contribuo porque nada tenho”, ao invés de dizer: “Nada tenho porque nunca contribuo”. O apóstolo Paulo ensina que: “o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (II Co 9. 6). Com base neste ensinamento, podemos acrescentar que: o que nada semeia, nada também ceifará.

O cristão cheio do Espírito Santo tem o coração dotado de caridade, é frutuoso, e na hora de contribuir sempre encontra um saldo no seu bolso. Para ele contribuir, não precisa estar debaixo de uma lei, mas diante das necessidades. E Deus, então, cumpre as Suas promessas sobre ele, derramando abundantes bênçãos.

Aliás, para que as promessas de bênçãos da parte de Deus, sobre contribuição financeira, se concretizem em nossas vidas, devemos contribuir motivados pelo amor, não pelo legalismo.

Abel alcançou graça e prosperou diante de Deus, agradando-O com suas ofertas voluntárias.

As diferenças de bênçãos entre Abel e Caim não se deram com base em dízimo, ou seja, por um ter dado menos quantidade e outro ter dado mais, mas sim pelas motivações de ambos. Com certeza não foi pela quantidade que a oferta de Caim não foi aceita diante de Deus, mas pela qualidade. Em resumo, por falta de amor a Deus.

Enquanto Abel procurava, entre o seu rebanho, o que era mais precioso para ofertar ao Senhor, Caim, certamente, reservava aquilo que para ele era de segunda qualidade (do que não interessava muito a ele), e por este motivo Deus não atentou para a sua oferta.

Isto quer dizer: Caim não foi correspondido em bênçãos; pois sabe-se que, ofertar do que é de segunda qualidade (do que temos), é reputado diante de Deus como prática do mal. Confira: Malaquias 1. 7-8, e Levítico 22. 20.

Porém, Abel, com o coração ardendo de amor a Deus e na intenção de Lhe oferecer algo valioso, separava uma oferta das primícias do seu rebanho (dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura, Gn 4. 4). E por este glorioso motivo, Deus atentou para Abel e para a sua oferta.

Observemos que, quando a Bíblia fala sobre a oferta de Caim, refere-se simplesmente a uma oferta (nada mais do que uma oferta), mas, quando fala sobre a oferta de Abel, refere-se à qualidade da oferta, dizendo que Abel levou dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Foi na qualidade da oferta que Abel expressou o seu amor a Deus.

Para Abel, com certeza, o gozo de oferecer algo a Deus era muito maior do que o de possuir o rebanho. Ele ofertava com tanto amor que, certamente, nem levava em conta que isso podia ser-lhe revertido em bênçãos; o seu grande objetivo era servir ao Senhor. Por este motivo ele oferecia o melhor.

Portanto, quando o amor é puro, sincero e verdadeiro, sempre é oferecido o melhor. Deus, ao contemplar a humanidade caída e caminhando para o abismo por não ter condição própria de salvação, e sabendo Ele que era necessário enviar alguém para a salvação do homem, procurou entre o Reino celestial (entre os Seus), o melhor para oferecer pela salvação humana.

E o melhor era Jesus, o Seu Filho. E foi Ele que Deus ofereceu pelo nosso resgate. Motivo este que, no Evangelho Segundo João 3.16, encontramos a gloriosa frase sobre a maior oferta do mundo, dizendo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3. 16).



Amados irmãos, embora sabendo que no cristianismo as ofertas têm efeitos diferentes das ofertas praticadas por Abel e Caim (pois as ofertas do cristão devem ser oferecidas à obra de Deus, e não oferecidas em sacrifícios a Deus), porém, diante desta abundante graça de Jesus e deste tão grande amor do nosso Deus, qual tem sido o nosso propósito para contribuir com a Sua obra? Ofertar da sobra?..., do mais inferior?..., ou das primícias das nossas rendas?...

Porém, isto fica à critério do sentimento de cada um, conforme está escrito: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9. 7).
 

Falando em PROMESSAS DE BÊNÇÃOS, vale lembrar que, existem muitas promessas de bênçãos para os cristãos, referentes a contribuição financeira realizada pela lei da liberdade e com propósito de coração, porém, nenhuma relacionada a dízimo.

Na Bíblia Sagrada não existe nenhuma promessa de benção para o cristão, referente a dízimo (a pagamento de dízimo, entrega de dízimo, devolução de dízimo; como queira).

O que acontece, é que muitos instrutores religiosos, por falta de conhecimento apropriado das Santas Escrituras, pegam as promessas de bênçãos que acompanham a contribuição espontânea do cristão, ou seja, as promessas referentes à contribuição realizada pela lei da liberdade (sem percentual máximo nem mínimo) e, por conta própria, atribuem a dízimo (convertem em dízimo), quando na verdade, a contribuição cristã nada tem a ver com dízimo.
Segundo as Sagradas Escrituras, não se deve associar dízimo à contribuição cristã.
 

É importante salientar que, todas as promessas de bênçãos encontradas na Bíblia Sagrada, referentes à Dízimo (a pagamento de dízimo, devolução de dízimo, como queira), foram feitas única e exclusivamente para povo do Antigo Testamento (fora da Graça de Cristo).

Porque todas as promessas de bênçãos, nesta área, direcionadas ao povo Cristão (ao povo que vive pela Graça de Cristo), são feitas com base nas contribuições espontâneas, ou seja, referentes às contribuições isentas de percentual prefixado por Lei (sem percentual máximo nem mínimo).

Porque, segundo a Bíblia Sagrada, o percentual de contribuição do cristão fica sujeito ao propósito do seu próprio coração; veja II Co 9. 7.

Portanto, cristãos, devemos contribuir pelo ensinamento do Espírito de vida, em Cristo Jesus, e não pelo ensinamento da ordenança da Lei.

Porque o Espírito de vida, em Cristo Jesus, ensina a contribuir livremente e por propósito de coração; enquanto a ordenança da Lei ensina a cumprir percentual.




Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge
 


terça-feira, 10 de setembro de 2013

A LEI DE MANDAMENTOS CARNAIS E A LEI DA GRAÇA: Parte 1



Porque pela graça sois salvo, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus
não de obras, para que ninguém se glorie.
Efésios  2.  8 -9



Desfrutar verdadeiramente da salvação pela graça, significa: deixar para trás toda confiança nas ordenanças da Lei de mandamentos carnais, e passar  a  viver  100%  em  Jesus.

                            
DUAS  CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE OBRAS SÃO    CLARAMENTE  ENCONTRADAS  NA  BÍBLIA  SAGRADA:

Primeira: As obras realizadas pela Lei da liberdade (pela Graça de Cristo).

Segunda: As obras realizadas pela Lei de Mandamentos Carnais (pela capacidade humana).


As obras pela Lei da liberdade, são realizadas pelos justificados em Cristo Jesus (o homem as realiza por ser salvo).

As obras pela Lei de mandamentos carnais, são realizadas para ser salvo por elas (fora da graça de Cristo), o homem tenta realizá-las nas condições de próprio resgatador de si mesmo.

A Lei que condiciona a salvação pelas obras de mandamentos carnais, é nomeada também de: Lei de Moisés; são mandamentos, estatutos e juízos dados por Deus para o povo de Israel, por intermédio de Moisés; Lei esta, recebida no Monte Sinai (Lv 18.5).

É uma Lei que exige do ser humano, muita capacidade e perfeição para o seu cumprimento. Dentro dessas indispensáveis condições, o homem seria resgatado dos seus pecados pela própria capacidade, sem precisar da Graça de Cristo.


FOI  PARA  ISSO  QUE  DEUS  DEU A LEI, CONFORME ESTÁ ESCRITO:

a) “Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles” (Lv 18.5).

b) “E dei-lhes os meus estatutos e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles” (Ez 20.11).

c) “Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: o homem que fizer estas coisas viverá por elas” (Rm 10.5).


Mas, devido à incapacidade humana, a Lei acabou aumentando ainda mais o pecado do homem, e revelando todo o seu estado de miséria diante de Deus, pelo que diz: “Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse” (Rm 5.20). 

Isso, evidentemente, porque as obras da Lei não são praticadas pela fé em Cristo, mas sim pela capacidade humana, ou seja, pela força da carne; por isso são consideradas obras de mandamentos carnais. “É a religião de baixo para cima”.

Essa Lei ao se deparar com a incapacidade e fragi-lidade humana acaba gerando o pecado, por falta do seu cumprimento. É quando o pecado toma força contra o ser humano por intermédio da Lei; é o que conferimos na expressão do apóstolo Paulo:
Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei” ( I Co 15. 56 ).

As obras do cristianismo, que vem pela lei da graça ou pela lei da liberdade, conforme relata Tiago (Tg 1.25; 2.12), são bem diferentes das obras de mandamentos carnais.

Pelas obras de mandamentos carnais, as quais o homem tenta realizar para ser salvo por elas, a capacidade humana tem que estar à altura da exigência da lei; enquanto na lei da graça que há em Cristo Jesus, a exigência da lei se ajusta à altura da capacidade humana. Por isto é chamada de “Lei da Graça”.

Por exemplo, em termos de assistência social, que é uma obra indispensável para a igreja, porém, se for ditada uma lei, que cada membro ajude certo número de necessitados com um determinado valor, não podendo ser menos, isso caracteriza obra de mandamento carnal.

 Pois é uma condição preestabelecida, que expressa confiança na carne; e pode algum membro não ter condição para isso; e na transgressão dessa determinação, o tal cometerá pecado.

Mas se deixar em liberdade para que cada membro contribua conforme a sua prosperidade, isto é, dentro de sua capacidade, qualquer valor com que alguém venha contribuir, contanto que haja amor no seu coração, o tal estará agradando a Deus e cumprindo assim a lei da liberdade, em Cristo Jesus, livre de qualquer transgressão e isento da maldição da Lei.

Por esta razão, Deus, pela Sua misericórdia, tirou dos nossos ombros as ordenanças do Antigo Pacto, as quais proporcionavam força ao pecado, para que vivêssemos segundo a Sua Graça; é o resultado da expressão do apóstolo Paulo aos romanos:
Porque onde não há lei também não há transgressão” (Rm 4.15).

Os apologistas do dízimo afirmam que o cristão deve 10 por cento de sua renda ao Senhor.
Apegam-se na ordenança da Lei de mandamentos carnais, registrada em Malaquias 3.8-10, a qual realmente cobra o dízimo do povo da Lei, comprometendo até a salvação de seu sonegador.

Dessa forma, seus princípios caracterizam a religião humana,
 “de baixo para cima”, é a religião baseada em obras da Lei (obras mortas).

Mas a religião do cristão não é humana, é divina, “de cima para baixo”, através dela Deus oferece ao homem a graça da salvação, por reconhecer a incapacidade humana de produzir obra de justiça.

A religião Divina consiste em salvação pela graça. Se a salvação tivesse preço, não seria com 10% do salário de alguém, por mais que ganhasse, que seria paga.

Por esta gloriosa razão, usa-se a seguinte afirmação:
Porque pela graça sois salvos. Por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).

Isto prova que não devemos 10% ao Senhor, o que devemos é a gratidão e o amor do nosso coração a Deus pela Sua obra. Isto significa que é para contribuirmos voluntariamente, e, às vezes, até com mais do que 10%, de acordo com a orientação de Paulo:



a)       Conforme propôs no seu coração


(II Co  9.7).



b)      Conforme a sua prosperidade”


(I  Co  16.2).

Muitos crentes ainda não aprenderam a se libertar da confiança na carne. Preferem ter o dízimo como lei, para gloriar-se nele e tê-lo como base para salvação.
Porém Paulo disse: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6.14).

Para esses que assim se gloriam, a qualquer irregularidade nas suas vidas, se escondem atrás do dízimo, dizendo: Mas eu sou dizimista, como isto pode acontecer comigo?”

 Isso é pura religião humana, “de baixo para cima”. Nela o homem tenta oferecer a Deus o produto da sua justiça, exigindo salvação, por não aceitar a incapacidade humana.

E nessa tentativa fracassada, continua oferecendo a Deus produto do Antigo Pacto (a Lei), como: guarda de dias meses e anos, dízimos, circuncisão, abstinência de manjares etc. etc.

Dar o Dízimo, ou praticar qualquer outra obra da Lei de mandamentos carnais como condição imprescindível à salvação, é praticar obra morta.

Paulo, ao demonstrar a inutilidade delas, afirma: “As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e indisciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne” (Cl 2.23).


 Na Obra de Redenção que Cristo realizou por nós, também foi cumprida a Lei do percentual de contribuição (a Lei do dízimo), e cravada na cruz.

Devemos crer que Jesus cumpriu com perfeição este percentual, pagou-o bem pago, e o consumou para sempre, dando-nos o seu real cumprimento pela Sua GRAÇA.

Portanto, 
Aquele que confia plenamente que Jesus completou a Obra de Redenção, não tenta repetir o cumprimento de obras de natureza legalista, as quais Ele já consumou por nós.


  Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge

A IGREJA QUE COBRA DÍZIMO PODE PERTENCER A DEUS? Parte 1




Alguns ministros religiosos, ao aceitarem falsos princípios, afastam-se da realidade do Evangelho e passam a valorizar mais seus dogmas de doutrina do que a própria Palavra de Deus.
E Deus, então, para coibir tal heresia dentro de Sua Igreja, trata de corrigi-los.


Alguns defensores do dízimo têm me feito a seguinte pergunta: “muitas das igrejas que cobram dízimo têm sido reconhecidas pelo Espírito Santo (segundo a Sua operação no seu interior), como igrejas de Deus, juntamente com seus obreiros; poderia, então, uma obra de maneira errada ser praticada por uma Igreja de Deus?

Como você explica isto?”.
Então eu, em resposta a estes, posso afirmar, pela correta interpretação que recebi da parte de Deus (pelo Espírito Santo que me foi dado), que, sem dúvida e isento de hipocrisia, também reconheço que muitas das igrejas que cobram dízimo são igrejas de Deus, e inclusive seus ministros; porém, isto não significa que tais ministros não estejam errando nesta área!

Quando Deus repreende Seus obreiros, é exatamente pelo fato de existir erro dentro de Sua Igreja.
As sete igrejas da Ásia, as quais Jesus enviou cartas através do apóstolo João, também eram igrejas de Deus, e inclusive seus ministros, porém, cinco delas receberam fortes repreensões da parte de Jesus por algumas das suas obras não terem sido achadas corretas diante de Deus.

E as igrejas, cujas cartas continham repreensões da parte de Jesus, foram advertidas para que seus ministros se corrigissem dos seus erros e permanecessem em pé diante de Deus.

Observemos a carta à Igreja de Éfeso:

Apocalipse 2.  1 - 7
1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, e anda no meio dos sete castiçais de ouro:
2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
3 E sofreste, e tens paciência, e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
6 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.


         É claro que o erro da Igreja de Éfeso não tinha nada a ver com o dízimo; até porque sabiam, de primeira mão, que não deveriam cobrar dízimo; mas, o que podemos observar é que era uma Igreja de Deus e seu ministro também; tanto que todas as suas obras estavam corretas diante de Deus, com exceção de uma.

E foi por esta única obra que não estava agradando a Deus, que Jesus estava tomando providência contra o seu ministro (o anjo da Igreja), para livrar o seu povo de uma queda espiritual.
Quanto ao erro da cobrança do dízimo nas igrejas de hoje, nota-se que nestes últimos tempos Deus tem tomado providências para corrigir seus ministros que praticam essa indevida cobrança.


O DÍZIMO NÃO É UMA COBRANÇA?

Muitos defendem a prática do dízimo no cristianismo, afirmando erroneamente que o dízimo não é uma cobrança (não é um pagamento obrigatório), mas sim uma contribuição voluntária.

Mas isto não é verdade. O dízimo não seria uma cobrança, se não fosse acompanhado de influência espiritualmente legalista; mas esta não é a realidade de sua prática, pois se tratando de dízimo, já é, obviamente, prefixado 10% e cobrado sob o rigor da Lei.

Quem convive no meio evangélico sabe disto. Eu, por exemplo, ao longo dos 28 anos que sirvo a Deus, venho acompanhando a atitude de algumas lideranças religiosas em relação à prática do dízimo, e presenciando constantes pressões que são feitas em relação a essa cobrança, as quais têm, na verdade, avaliada as qualidades espirituais dos seus fiéis pelo pagamento de dízimo.


Ao invés de ensinarem o povo a amar a obra de Deus, ou seja, a contribuir inspirado pelo amor, acham mais fácil e confortável (para si mesmos) ensinarem o povo a ter medo das ordenanças do Antigo Pacto, sob ameaça da maldição da Lei, levando o povo a contribuir para sentir o alívio de um peso obrigatório (para o resgate de uma dívida para com Deus), rejeitando assim o que foi estabelecido pelo Espírito da Graça.

A verdade é que, a maioria das igrejas fecha as portas de seu convívio espiritual para aqueles que não derem no mínimo 10% de suas rendas.
Para confirmação de tudo isto, observe o que nos últimos tempos estão ensinando em relação ao cristão que não pode pagar o dízimo, ou que por fidelidade ao Espírito da Graça não for dizimista:

1º: Está roubando a Deus.

2º: É amaldiçoado.

3º: Não pode estar em comunhão com o povo de Deus.


Diante de tudo isso, muitos ainda têm a coragem de dizer que isto não é uma cobrança. A verdade é que, nas entrelinhas, a mensagem da pregação do dízimo é esta: “Não é obrigatório, mas espontâneo, porque você tem livre escolha: dar o dízimo, ou viver em maldição”.
Conclusão: o dízimo é, com certeza, cobrado pelo rigor da Lei, mas aplicado no cristianismo sob o disfarce de contribuição voluntária. 


     Paz seja com todos!

JC de Araújo Jorge
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