ANALISANDO OS VERSÍCULOS ABAIXO:
"Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim cumprir"
Mateus 5. 17
"A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça para entrar nele"
Lucas 16. 16
"É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da lei"
Lucas 16. 17
Pela literalidade dos textos acima, parece haver contradição entre eles, principalmente nos dois primeiros; contudo, pelo discernimento da Palavra viva e não somente da letra, se é possível chegar a seguinte conclusão:
No primeiro versículo aponta que, para que a exigência da lei fosse cumprida, o Senhor Jesus teria de cumprir toda a velha aliança em nosso lugar, inclusive a maldição da mesma representada na forma de condenação eterna, a qual foi transmitida a toda humanidade pela desobediência de só homem (Adão), haja vista não existir um justo, nenhum sequer que pudesse comparecer diante de Deus para salvar-se da condenação eterna.
O segundo indica que, em João encerrou a Velha Aliança composta de Leis e Profetas, visto que uma nova e superior estava por surgir num sacrifício único e definitivo; isto é, o Senhor Jesus como homem sem pecado algum, foi o único capaz de cumprir toda a Lei; entretanto com este ato, Ele somente salvaria a si mesmo, mas a toda a humanidade seria condenada no Dia do Juízo. Por esse motivo Ele nos substituiu, recebendo a nossa condenação em Seu próprio corpo, o que o levou ao inferno por nós; porém, o Espírito Santo de Deus O resgatou, visto que a exigência da condenação da Lei foi cumprida pelo sangue derramado na cruz do Calvário para remissão dos pecados de todo aquele que O aceitar como Senhor e Salvador.
Mateus 22. 40
Mateus 22. 40
Quanto ao terceiro versículo, o entendimento do mesmo não é como muitos imaginam, ou seja, é possível interpretar o referido texto de forma distorcida e sem o real entendimento do Espírito Santo, isto é, julgar tratar-se de uma total observância ao Velho Testamento pelos cristãos da Nova Aliança; o que por si só, constitui-se em uma heresia pela não obediência das Boas Novas do Evangelho; bem como, pela não observância dos ensinos do doutrinador e discipulador da Igreja gentílica (nós), a saber: o apóstolo Paulo, que diferente de Pedro, foi chamado para pastorear em Jerusalém os judeus que se converteram ao Evangelho. Quanto ao Ap. Paulo, a ele foi confiado pelo próprio Cristo a pregação do Evangelho aos não judeus, ou seja, gentios assim como nós.
Portanto, é necessário que os Escritos da Antiga Aliança (v. t.) permaneça por mais algum tempo; não somente pela historicidade bíblica, mas principalmente para que o Supremo Juiz possa julgar a humanidade condenada em seus delitos e pecados, a saber, no Dia do juízo final.
É notório que todo país tem a sua Constituição composta de códigos e leis, e que o Velho Testamento é a Constituição para o mundo, o qual julgará o mesmo pelo rigor da antiga aliança. Portanto, todos os que não receberam a substituição de seus pecados pelo sacrifício vicário do Senhor Jesus, não passará nem um i ou um til para aqueles que não estão debaixo da Lei do Amor de Cristo, pois todos eles serão condenados como réus da Lei e dos Profetas, porquanto desprezaram tamanha Salvação pela Graça de Cristo Jesus.
É notório que todo país tem a sua Constituição composta de códigos e leis, e que o Velho Testamento é a Constituição para o mundo, o qual julgará o mesmo pelo rigor da antiga aliança. Portanto, todos os que não receberam a substituição de seus pecados pelo sacrifício vicário do Senhor Jesus, não passará nem um i ou um til para aqueles que não estão debaixo da Lei do Amor de Cristo, pois todos eles serão condenados como réus da Lei e dos Profetas, porquanto desprezaram tamanha Salvação pela Graça de Cristo Jesus.
Conclui-se portanto que, após o cumprimento das profecias bíblicas (Milênio e o Juízo Final), a terra na forma como a conhecemos e os céus serão destruídos, finalizando dessa forma o sistema das coisas materiais, conforme relato do Apóstolo Pedro (2ª Pedro 3. 7- 11), o que culminará no cumprimento do versículo supracitado em Lucas 16. 17.
Paz seja com todos,
JC de Araújo Jorge