domingo, 25 de novembro de 2012

AGRADECIMENTOS E BREVE ANÁLISE DO TEMA : Dízimo em contradição a Graça



AGRADECIMENTOS

Eu,  J.C. de Araújo Jorge, servo do Deus Altíssimo e menor discípulo de Cristo, agradeço por ter sido chamado pelo meu Salvador e Senhor Jesus Cristo na pessoa do Espírito Santo, para proclamar e alertar sobre o que tenho aprendido nos ensinos bíblicos  neotestamentário. Como também, sou grato por mais esta oportunidade de poder divulgar de maneira simples e ao mesmo tempo respaldado pelo Novo Testamento, a verdadeira forma de ofertar e contribuir na Igreja de Cristo, no período da Nova Aliança.  ( II Cor 9.  7 )

Agradeço ao irmão  Antonio Vergilio Vicente por proporcionar-me um estudo completo daquilo que ardia no meu coração por alguns anos, quando também recebi do Senhor o entendimento do que realmente significava contribuir para a obra de Cristo na propagação do verdadeiro Evangelho da Graça.

Sou grato a minha esposa e adjuntora fiel, a qual sempre esteve ao meu lado desde o início de minha caminhada cristã, compartilhando das porções que o Espírito Santo revelava-me nas Escrituras Sagradas; principalmente no Novo Testamento, onde encontra-se a verdadeira orientação e os ensinamentos para o povo da Nova Aliança.

E não somente isso, mas tenho o privilégio de transmitir tudo o que tenho recebido de graça e pela Graça, no sentido de abençoar a tantos quantos tem fome e sede de justiça. Tarefa não pouco árdua, quando confrontada por alguns opositores das verdades contidas no Evangelho de Cristo; e mais recentemente, o esclarecimento bíblico da verdade sobre a não validade do dízimo nos dias atuais.
Tema dos mais polêmicos, senão o mais combatível de todos, pois envolve dinheiro, que é um assunto altamente espiritual.

E por essa conveniência,  alguns dirigentes evangélicos e adeptos do dízimo fazem do mesmo a sua principal apologia, defendendo de forma espantosa a obrigatoriedade desse imposto (compulsório) da lei levítica, o qual teve validade somente na Antiga Aliança.

Entretanto, muitos ministros por falta de discernimento entre a Nova e a Antiga Aliança (vinho novo em odre velho), associado a tradição religiosa (dogmas); ou mesmo por interesse de alguns em impôr mais esta heresia na Igreja, com o pretexto de se conseguir maior estabilidade financeira para que sua denominação prospere como instituição religiosa; e não exatamente  para que haja um crescimento espiritual na Igreja constituída como Corpo de Cristo.

E para isso, fazem uso de textos fora de contexto, na tentativa de que o pleno conhecimento das Boas Novas não chegue às suas ovelhas. Agindo dessa forma, os referidos dirigentes  evangélicos não terão que ensinar a prática de ofertas voluntárias aos membros de suas congregações.


Pois, se a verdade sobre o dízimo for pregada como nos ensina o Novo Testamento, eles perderão o controle terrorista sobre a sua membresia; pois até para tais dirigentes cumprirem a lei levítica da velha aliança não seria viável, assim como não foi para os escribas e fariseus de Mateus 23. 23, os quais foram reprovados pelo Senhor Jesus por não cumprir a lei mosaica de forma integral, conforme prescrito em Deuteronômio 26. 13; posto que tais religiosos que mostravam-se extremamente zelosos, pois dizimavam até nas mínimas coisas (endro, cominho e hortelã ). 



Entretanto, negligenciavam a justiça, a misericórdia e a fé; pois eles dizimavam além para encobrir o que faziam de menos; ou seja, usurpavam a parte que cabia aos órfãos, as viúvas e os estrangeiros (necessitados - não cristãos). Isto é, os mesmos não tinham fé para ajudar aos estrangeiros; não tinham misericórdia para com aos órfãos e as viúvas desamparadas. Contudo, não cumpriam a justiça, pois a Lei levítica não estava sendo corretamente aplicada.  


 Conclui-se que, para que a plenitude do Evangelho do reino seja pregado, importa a esses dirigentes evangélicos a necessidade de cumprir o chamado de trabalhar na obra, ou seja, pastorear de fato. Pois, quando se é  apascentado em amor, também se tem  alegria em contribuir voluntariamente, isto é, em forma de ofertas de justiça proposto pelo coração e não por mandamentos carnais.

Portanto, o percentual levítico da Antiga Aliança foi abolido por Jesus Cristo na Cruz do Calvário. Assim sendo, a forma de contribuição não se faz mais por força de lei e sim por amor, como nos ensinou o apóstolo Paulo, doutrinador da igreja gentílica e principal sistematizador do Novo Testamento.

"Cada um contribua segundo tiver proposto no coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria".
II Cor  9. 7
A VERDADEIRA FORMA DE CONTRIBUIÇÃO É AQUELA QUE É MOVIDA PELO AMOR E NÃO POR MANDAMENTOS CARNAIS.

Portanto, a quem muito é pastoreado em amor, muito mais será liberal para praticar OFERTAS DE JUSTIÇA.

"O QUE DIZ A VERDADE MANIFESTA A JUSTIÇA;
                               PORQUANTO,
NADA  PODEMOS  CONTRA  A  VERDADE,
SENÃO  EM  FAVOR  DA  PRÓPRIA  VERDADE"




Paz  Seja  Contigo!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A FINALIDADE DE CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA - PARTE 2







PARTE II


Existem alguns obreiros (que se dizem instrutores religiosos), contrariando a Obra Social da igreja, e ainda querem se passar por pastores.
 Os tais não são bem-aventurados diante de Deus, pois com esta contrariedade declaram que não têm fome, nem sede de justiça.

A Assistência Social é reputada como uma das maiores obras de justiça diante de Deus, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre (II Co 9. 9). E:

Sl 37. 21: O justo compadece-se e dá.

Sl 112. 4: O justo é piedoso e misericordioso

Pv 21. 26: O justo dá e nada retém



Em Atos 10. 4, o anjo disse a Cornélio: As tuas esmolas e as tuas orações têm chegado para memória diante de Deus.
 E nos versículos 34 e 35, do mesmo capítulo, Pedro, tomado pelo Espírito Santo, define os feitos de Cornélio como sendo obras de justiça:
E, abrindo Pedro a boca, disse:
Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.

Jesus, em Lucas 14. 12-13, instrui o povo a quando oferecer um jantar ou uma ceia, convidar os pobres e demais necessitados; o que no versículo 14 Ele declara ser obra de justiça, dizendo:
Eles não têm com que te recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.

Como uma obra de justiça, podemos afirmar que o amor (caridade) faz parte integrante da nossa preparação para subirmos ao encontro de Cristo e entrada no Reino dos Céus.

Na revelação do apóstolo São João, Ap 19. 6-9, foi lhe expressado que a Igreja (a Noiva de Cristo) ao estar preparada para o arrebatamento (para o toque da última trombeta) se vestisse de linho fino, puro e resplandecente, porque o linho fino são as justiças dos santos.

Jó sentiu-se seguro quando lembrou-se de sua justiça que praticara para com seus necessitados. Expressou-se no capítulo 29. 12-16, que com isto agradara a Deus.
Ali ele diz que livrara o miserável que clamava, era o olho do cego, os pés do coxo, dos necessitados era o pai, e fazia com que rejubilasse o coração da viúva.

Fazendo assim, podia dizer o que disse no verso 14: Cobria-me de justiça, e ela me servia de vestido.

Esta é a posição que a igreja deve tomar: socorrer os necessitados, para que sua vestidura espiritual fique sem mácula; o que também é a razão da expressão de Tiago 1. 27:
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta:
Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e livrar-se da concupiscência deste mundo.

Esta é uma das formas que prepara a igreja em justiça diante de Deus, para ouvir o toque da última trombeta e a chamada de Jesus Cristo, Mt 25. 34-40:
Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede, e me deste de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

 No versículo 37 Jesus confirma ser uma obra de justiça, dizendo: Então os justos lhe responderão dizendo: Quando te fizemos tudo isto? A resposta vem no versículo 40:
Quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

A prática da Obra Social sempre foi uma das principais obras do Evangelho. Além de tudo, este amor (caridade) tem que ser pura e sem fingimento.

Paulo, escrevendo a Timóteo, diz que o fim do mandamento é o amor (caridade) de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida (I Tm 1.5).
Isto quer dizer: fazer tudo, sem buscar os nossos próprios interesses, sem levar em conta o que a pessoa favorecida pode ou não fazer em nosso favor.

A recompensa virá do alto:
Eles não tem com que te recompensar, mas recompensado te será na ressurreição dos justos”, disse Jesus (Lc 14. 14); confira Lc 6. 35;  Gl 6. 9.

Por isto, Paulo escreve a sua Primeira Epístola aos Coríntios 13. 3, dizendo:
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e não tivesse caridade, nada disto me aproveitaria, e no verso 5 diz que o amor (caridade) não busca os seus próprios interesses.

Encontramos a mesma expressão em Lv 25. 37, dizendo:
 Não lhes darás teu dinheiro por usura, nem darás o teu manjar por interesse. Veja  Rm 12. 8.

É lamentável a existência de igrejas com membros necessitados, sem serem socorridos. Infelizmente, tal obra não está no interesse de seus obreiros.
Importa-me lá desta natureza prova falta de amor (caridade), falta de espiritualidade e competência para realizar a obra de Deus (Pv 21. 13).

O obreiro jamais poderá alcançar êxito diante de Deus sem que haja nele um verdadeiro espírito de amor (caridade), Hb 13. 1-3.

Porém estes que só são pastores na aparência se decepcionarão no dia do juízo, dizendo: Mas não profetizamos nós em teu nome?

E em teu nome não expulsamos demônios?

E em teu nome não fizemos maravilhas?

O Senhor lhes dirá então abertamente:

Nunca vos conheci (Mt 7. 22-23).

 Confira ainda Jeremias 5. 27-31.
 


Muitos perguntam: “por que a prática do amor (caridade) possui tanta virtude espiritual, a ponto de influir na própria salvação?”

É fácil explicar; e para isto comecemos entendendo o que disse o apóstolo Pedro: O amor (caridade) cobrirá multidão de pecados ( I Pe 4. 8-10 ).

Pedro entendendo que a falta de  caridade gera pecado, afirmou que com a prática dela será evitada multidão de pecados, ou seja, deixará de ser cometida multidão de pecados.
 Tiago, na sua epístola universal, é bem claro sobre a questão, ao dizer:
Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg  4. 17).

Depois podemos afirmar que o cristianismo, corretamente compreendido, é a ciência do amor.

É impossível aceitar a Cristo sem a presença do verdadeiro amor.
Por isto, o espírito de caridade acompanha o cristão, automaticamente.

Não existe verdadeiro cristão sem o verdadeiro amor.
E esse amor tem que ser colocado em prática, pois está escrito: 
Não ameis em palavras, mas por obra e em verdade (1 Jo 3.18)  

         O verdadeiro cristão tem o Espírito Santo, e por isto é, obviamente, dotado de caridade; pois está escrito que o fruto do Espírito é:
amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5. 22).

Em I João, 4. 16, diz que Deus é amor (caridade), e quem está em amor (caridade) está em Deus, e Deus nele.

Muitos têm questionado: “Ora, para que em mim haja amor de Deus, não preciso auxiliar na fome, na sede, na enfermidade ou em qualquer outra necessidade de alguém, pois isto eu já tenho no coração”.

Pois bem, se alguém tem amor no coração, se compadece de quem passa por necessidade, e não pode ajudar, está tudo bem; mas se pode e não ajuda, nele não existe amor de Deus.

A Bíblia é clara ao afirmar: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como há nele amor de Deus?” 
( I Jo 3. 17 ).

Está escrito: Amar a Deus sobre todas as coisas. Pois bem; se víssemos Deus com fome, com sede, enfermo ou com qualquer outra necessidade, prestaríamos atendimento a Ele?

 Claro que sim, faríamos isto de imediato! Agora vem uma pergunta: faríamos isto por amor, ou por egoismo?...

Não seria unicamente por interesse próprio?...

Visando somente retorno, e não suprir a necessidade de Deus (ainda que Deus não necessita de nada)?...

Não seria somente buscando proveito em Deus por sabermos que Ele tem poder para nos retribuir?...

Porque se não fizermos o mesmo pelo nosso irmão, está provado que seria puro egoismo. Porque a mesma Bíblia que diz para amar a Deus, também diz para amar o próximo, o nosso irmão.

Por que para Deus faríamos tudo, mas para o nosso irmão, nada? Não sabemos que fazer para o nosso irmão é o mesmo que fazer para Deus, e deixar de fazer para o nosso irmão é o mesmo que deixar de fazer para Deus?

É fazendo pelo próximo que realizamos o nosso amor a Deus.

É amando o próximo que Deus se sente amado por nós. É servindo o próximo que Deus se sente servido por nós. Quer realizar algo a Deus, faça pelo próximo. O nosso amor a Deus se realiza na pessoa do próximo.

É fazendo pelo próximo que fazemos para Deus.
É deixando de fazer pelo próximo que deixamos de fazer para Deus.

Jesus deu prova desta realidade, ao deixar bem claro que, no grande julgamento, ao condenar alguém por falta de amor (caridade), dirá:
todas as vezes que deixastes de fazer a um destes pequeninos, a mim o deixastes.
E ao dar as boas-vindas ao Reino dos céus pela realização de caridade, dirá: Todas as vezes que fizestes a um destes pequeninos, a mim o fizestes. ( Mt 25.34-45).

Para mais confirmação deste esclarecimento devemos lembrar que, ao pregar a entrada no Reino dos Céus, João Batista chamava a atenção do povo para a prática da caridade, dizendo:
Toda árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.

E a multidão o interrogava a respeito deste fruto, dizendo: Que faremos, pois? Noutras palavras:
que fruto é esse? Então respondendo ele, disse-lhes:
Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem, e quem tiver alimentos faça da mesma maneira (Lc 3. 9-11).

Então, amados irmãos, está mais do que provado, à luz das Escrituras Sagradas, que a assistência aos necessitados é uma determinação divina, e que o fruto do Espírito é:
 amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio 
(Gl 5. 22).

Por esta gloriosa razão a igreja primitiva investia a maior parte de sua arrecadação em “Assistência Social” (na realização de caridade).


FONTE: "O DÍZIMO E A GRAÇA"

Paz Seja Contigo!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A FINALIDADE DE CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA






PARTE  I


Como já temos observado nos capítulos anteriores, a lei do dízimo não se enquadra na prática do verdadeiro cristianismo. Então, como deve o cristão proceder para contribuir à obra de Deus?

Levando ofertas em justiça, o que propuser no seu coração, isto de boa mente e com alegria, tendo consciência de que a obra de Deus carece da sua colaboração; sabendo ainda que se, espontaneamente (independente de percentual), não tiver desejo de render algo à causa de Deus, sua regeneração em Cristo fica em dúvida.

Para que fim irá o cristão contribuir? Desde que se entenda que a contribuição passa pela lei da liberdade que há em Cristo Jesus, sem dúvida, a responsabilidade do cristão cai ainda mais sobre os seus ombros, porque terá de provar para si mesmo, qual é o seu amor pelo Senhor e Sua obra. Pois está escrito:
Não ameis em palavras, mas por obras e em verdade, (I Jo 3.18). O verdadeiro cristão sabe do seu dever de contribuir para que a igreja tenha com que se manter em sua totalidade, isto é, suprir à medida do possível todas as necessidades enquadradas na obra de Deus.

Deve contribuir para que haja pregação do Evangelho, para sustento de obreiros (quando for necessário), para manter o local onde a igreja se reúne, etc.

 Deve contribuir, também, e com grande ênfase, para que exista assistência ao necessitado.
 A este assunto foi reservado um bom espaço, tendo em vista que grande parte da arrecadação da igreja primitiva era para socorrer os necessitados, e que muitos obreiros, hoje, não ensinam esta doutrina cristã, muito enfatizada na Bíblia.

A igreja primitiva, como possuidora das virtudes espirituais, era dotada de caridade e colocava o amor em prática por ensinamento de Jesus Cristo, que diz:
 A lei resume-se em amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. Veja Mt 22.39; Mc 12.31.

Em Lucas 12.33, Jesus ensina dizendo:
Vendei o que tendes e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca se acabe.

Paulo escrevendo aos Gálatas 5.14 diz:
Toda lei se cumpre numa só palavra, nesta:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
 E na sua Primeira Epístola a Timóteo 1.5, diz que o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.

Em primeira de João, 4.16, diz que Deus é amor (caridade), e quem está em amor (caridade) está em Deus, e Deus nele.

Alguém pode perguntar:
“Mas a obra de assistência social faz parte da principal caridade?” Sim, é a resposta. Confira I João 3. 17:
Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como há nele caridade de Deus?.
Veja também Fl 1.7.

Existem religiosos afirmando que a obra de assistência social não agrada a Deus.
Este foi u
m dos motivos que levaram Pedro a escrever a sua Segunda Epístola, começando este assunto no primeiro capítulo.

Do versículo 1 ao 7, ele instrui a prática da caridade e nos versículos 8 e 9 ele nos dá o perfil daquele que a tem e daquele que não a tem:
 Porque se em vós houver e abundar estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo: porque aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.

E ainda veja I Pe 1.22; 4. 8-9. Isto prova que a igreja que assim não procede, ainda traz consigo as manchas do antigo pecado, por falta do fruto de caridade, enquanto em Gálatas 5.22 diz:
Mas o fruto do Espírito é:
caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.


 A  RELIGIÃO  PURA  E  IMACULADA  PARA  COM  DEUS

É impossível ter amor e não atender ao necessitado (1Jo 3.17). O apóstolo Tiago confirma isto no capítulo 1, versículo 27 de sua Epístola, dizendo: A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações.

Em Primeira Timóteo 5.16, Paulo também demonstra que as viúvas desamparadas eram sustentadas pela igreja.

 Nota-se na expressão geral de suas pregações, que sua recomendação não eram de somente socorrer as viúvas, mas qualquer necessitado, confira Atos 20.35. Na Epístola os Romanos, ele recomenda a prática geral da Obra Social, dizendo: “Comunicai com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13).



PRONTIDÃO  DA  IGREJA

Nos capítulos 8 e 9 da Segunda Epístola aos Coríntios, Paulo fala com exclusividade daquilo que já havia ensinado: a prática à assistência social, isto porque discordava que um tivesse de mais e outro de menos, segundo seu comentário no capítulo 8. 14-15:
Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito:
o que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos.

Na continuação, capítulo 9, versículo 9, nos diz:
 Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre; capítulo 9, versículo 12:
Porque a administração deste serviço não só supre a necessidade dos santo; mas também abunda em muitas graças que se dão a Deus.


Esta obra havia sido introduzida (por instrução de Paulo) nas regiões da Acaia, no ano anterior a esta Epístola, segundo o capítulo 8.10:
E disto dou o meu parecer; pois isto vos convém a vós, que desde o ano passado começastes e não foi só praticar, mas também querer, e no capítulo 9, versículo 2:
Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado.


Observa-se aqui, Paulo demonstrando que a igreja não está pronta enquanto deixa de assistir a seus necessitados. Inclusive esta foi a expressão de Tiago no capítulo 1, versículo 27 de sua Epístola; a de Pedro em I Pe 4.8; 2 Pedro 1.9; a de João em I Jo 4.20; e, em especial, a de Jesus, Mt 25.41-43:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome e não me deste de comer, tive sede, e não me deste de beber; sendo estrangeiro não me recolhestes, estando nu, não me vestistes; e enfermo e na prisão, não me visitastes.

E no verso 33, Jesus tratou-os como bodes.
Veja nos versículos 44 à 46: Então estes lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá, dizendo:
 Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

FONTE: "O DÍZIMO E A GRAÇA"


Paz Seja Contigo!
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