PEQUENO HISTÓRICO SOBRE A POSSÍVEL INTRODUÇÃO
DO DÍZIMO NA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO:
No início do século IV, o imperador Constantino iniciou seu
processo de sedução à antiga igreja de Roma (quando ainda virgem), até que
sua corrupção crescesse ao ponto de transformar-se em uma Grande Prostituta
Católica, com introdução de heresias diversas em forma de dogmas
incontestáveis; quando a partir do século VI, o dízimo levítico da antiga
aliança não precisaria ser impôsto por nenhum Concílio dos ditos "pais da
igreja"; posto que, consideravam o mesmo (dízimo) como parte integrante da
igreja corrompida, segundo convinha à igreja de Roma aderir a tradição judáica
para que os objetivos financeiros do Clero fossem alcançados sem nenhum tipo de
contestação. O que levou essa igreja corrompida a enriquecer-se e governar o
mundo por quase de XII séculos, impondo-se sobre seus opositores com todo o
tipo de atrocidades, até que a religião dominante atingisse o auge da corrupção religiosa, ou
seja, vendas de indulgências para todo aquele que pudesse pagar pela salvação de
sua alma.
Curioso é
saber que, aquele que quis reformar a Grande Prostituta Católica, não incluísse
na denúncia de suas suas 95 teses a aberração doutrinária do Dízimo, mas somente
dando maior ênfase a venda de indulgências. O que pode até ser compreensível, pois
tratava-se de um padre católico (Martinho Lutero) tentando reformar uma "prostituta religiosa". O que também não foi possível, apesar do tamanha coragem e esforço de Lutero; contudo foi de grande valia, pois, a partir da igreja
luterana, os verdadeiros cristãos tiveram a oportunidade de iniciar a liberdade
de culto sem serem considerados subversivos pela religião dominante, a qual a
partir do século XVI , teve sua hegemonia político-religiosa abalada com o
ressurgimento da pregação das verdades do Evangelho de
Cristo.
Também
é lamentável saber que, teólogos cristãos considerem a Igreja de Cristo
oriunda da reforma de uma prostituta e não da Igreja Primitiva, edificada por
Cristo e doutrinada por seus Apóstolos, sendo Paulo o principal discipulador da igreja gentílica. Portanto, não somos judeus e sim gentios alcançados pela maravilhosa Graça de
Deus em Cristo Jesus, para vivermos não mais segundo a lei de mandamentos
carnais, mas orientados pelas Boas Novas do Evangelho de Cristo; e para
isso, nos enchendo a cada dia do Espírito Santo para andarmos em novidade de
vida.
REFERÊNCIAS BÍBLICAS DA QUEDA DEFINITIVA DA
GRANDE PROSTITUTA:
E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou
comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre
muitas águas;
Apocalipse 17. 1
E disse-me: As águas que viste, onde
se assenta a prostituta, são
povos, e multidões, e nações, e línguas.
17. 15
E os dez chifres que
viste na besta são os que odiarão a
prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua
carne, e a queimarão no fogo.
17. 16
Porque verdadeiros e justos
são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com
a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
19.
2
Gostaria apenas de fazer
uma pequena contribuição, posto que os defensores do dízimo não tendo mais
argumentos bíblicos, conforme obra inspirada pelo Espírito Santo que deu
origem ao livro "O Dízimo e a Graça", através
dos versículos citados no post: Dízimo no
Novo Testamento, os quais refutam qualquer tentativa de sustentação para
validar mais essa heresia (dízimo) em forma de imposto compulsório .
Assim como,
as passagens de:
Mateus 23. 23 -
Lucas 11. 42 -
Lucas 18. 12 e
Hebreus 7. 2-9,
As quais esgotam as argumentações contrárias, ao que também faço algumas considerações, no sentido de trazer
entendimento para alguns que estão sinceramente enganados com essa mentira que
insiste em prevalecer na Igreja de Cristo; o que somente é possível confundir, quando muito aterrorizar
frequentadores de templos evangélicos, mas não a Igreja de Cristo, pois sendo ELA mística, torna-se invisível aos olhos do clero religioso
e de escribas (teólogos), como também de fariseus hipócritas do século XXI.
SEGUE-SE
MAIS DUAS PASSAGENS BÍBLICAS PARA REFUTAR POSSÍVEIS CONTESTAÇÕES DAQUELES QUE
QUEREM A TODO CUSTO DEFENDER A COBRANÇA DE DÍZIMOS NO PERÍODO
NEOTESTAMENTÁRIO.
POR EXEMPLO:
Lucas 16. 16
A LEI E OS PROFETAS
VIGORARAM ATÉ JOÃO; DESDE ESSE TEMPO, VEM SENDO ANUNCIADO O EVANGELHO DO REINO
DE DEUS, E TODO HOMEM SE ESFORÇA POR ENTRAR NELE.
Mateus 5. 17
1 - O primeiro
versículo indica que, em João encerrou a Velha Aliança composta de Leis e
Profetas; posto que, uma nova e superior estava por surgir no sacrifício único e
definitivo pelo Sangue do Senhor Jesus na Cruz do
Calvário.
2 - No
segundo versículo indica que, para que a maldição da lei fosse cumprida, o
Senhor Jesus teria que cumprir toda a lei em nosso lugar, inclusive a nossa
condenação eterna, por não existir um justo, nenhum sequer.
Sabendo-se que, para
aqueles que não aceitarem tamanha salvação, não passará nem um i ou um
til das Lei e dos Profetas.
Porquanto, o restante da humanidade que desprezarem tamanha
salvação pela Graça, serão réus da Lei e dos Profetas, até que passem o céu e a
terra.
Com relação a
nossa justiça exceder a dos escribas e fariseus, somente poderá ocorrer pela
Graça.
Visto que, no
encontro com o Senhor Jesus, no final da velha aliança e próximo a nova, que ocorreria através do sangue precioso do Cordeiro de Deus, a elite de
escribas e fariseus de Mateus 23. 23 foram reprovados pelo Senhor Jesus não
por cumprir a vigência da Lei Levítica, mas por neglingenciar os preceitos mais
importantes da lei: a justiça,
a misericórdia e a fé. Ou seja, dizimavam a mais para esconder o que faziam de
menos, isto é, surrupiavam as viúvas, os órfãos e os
estrangeiros.
Quanto a Malaquias 3. 10, foi uma verdade no período
veterotestamentário que dava validade a Lei mosáica para a tribo de Levi,
entretanto se constitui em um grande equívoco no período neotestamentário e com
grandes prejuízos para as igrejas evangélicas, tais
como:
1-
Enriquecimento de algumas congregações com o perigo espiritual para a vida dos
respectivos líderes, os quais pela avareza dos seus corações, são aprisionados
pelo deus Mamon.
2-
Falta de pastoreio espiritual do rebanho de Cristo, motivado pelo controle
financeiro de certos líderes; como também ameaças de maldição por um certo
devorador (diabo), afirmando também a perda de salvação dos membros que não
contribuírem com no mínimo 10% de sua renda; visto que, é considerado ladrão
todo aquele que não se submeter a passagem de Malaquias 3. 10; pois segundo a
referida passagem bíblica, os mesmos são "roubadores" de Deus, e consequentemente
perderão sua salvação, conforme registro de I Coríntios 6. 10, o qual afirma que os
ladrões não herdarão o reino de Deus.
3- Manutenção de um farisaísmo pentecostal em detrimento de
uma santificação interior, alimentado pela suposta compra de salvação através de
pagamentos de dízimos como garantia de salvação eterna.
Entre
outros.
A
VERDADEIRA FORMA DE CONTRIBUIÇÃO É AQUELA QUE É MOVIDA PELO AMOR E NÃO POR
MANDAMENTOS CARNAIS.
Portanto,
a quem muito é pastoreado em amor, muito mais será liberal para
praticar
OFERTAS DE
JUSTIÇA.
"O QUE DIZ A VERDADE
MANIFESTA A JUSTIÇA;
PORQUANTO,
NADA
PODEMOS CONTRA A VERDADE,
SENÃO
EM FAVOR DA PRÓPRIA
VERDADE"
Paz Seja Contigo!
Pr. J.C.de Araújo
ResponderExcluirLendo o seu texto, fiquei conhecendo um pouco mais sobre a história da igreja. Concordo contigo, Martinho Lutero deveria ter incluído o dízimo nas suas 95 teses, se assim o fizesse, teria-nos livrado desse problemão.
Eu tento fazer a minha parte como pastor que é cumprir o chamado na unção do Espírito Santo. Prossigamos avante, firmados naquele que é tudo para nós, Jesus Cristo.
Forte abraço,
Pr. Victor Camargo
Obrigada por suas generosas palavras em meu blog!
ResponderExcluirCompactuo com você - estudar e buscar à luz da Palavra, e não de religiosos manipuladores...
Abraço, Célia.
Fui guiada até aqui.
ResponderExcluirEstou fortalecida na minha Fé, voltarei mais vezes.
Um abraço
Solange
Felis Natal!
ResponderExcluirBoas Festa.
Abraço
Paz e Bem!