quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A FINALIDADE DE CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA - Parte 1




Como já temos observado nos capítulos anteriores, a lei do dízimo não se enquadra na prática do verdadeiro cristianismo. Então, como deve o cristão proceder para contribuir à obra de Deus?

Levando ofertas em justiça, o que propuser no seu coração, isto de boa mente e com alegria, tendo consciência de que a obra de Deus carece da sua colaboração; sabendo ainda que se, espontaneamente (independente de percentual), não tiver desejo de render algo à causa de Deus, sua regeneração em Cristo fica em dúvida.

Para que fim irá o cristão contribuir? Desde que se entenda que a contribuição passa pela lei da liberdade que há em Cristo Jesus, sem dúvida, a responsabilidade do cristão cai ainda mais sobre os seus ombros, porque terá de provar para si mesmo, qual é o seu amor pelo Senhor e Sua obra. Pois está escrito:
Não ameis em palavras, mas por obras e em verdade, (I Jo 3.18). O verdadeiro cristão sabe do seu dever de contribuir para que a igreja tenha com que se manter em sua totalidade, isto é, suprir à medida do possível todas as necessidades enquadradas na obra de Deus.

Deve contribuir para que haja pregação do Evangelho, para sustento de obreiros (quando for necessário), para manter o local onde a igreja se reúne, etc.

 Deve contribuir, também, e com grande ênfase, para que exista assistência ao necessitado.
 A este assunto foi reservado um bom espaço, tendo em vista que grande parte da arrecadação da igreja primitiva era para socorrer os necessitados, e que muitos obreiros, hoje, não ensinam esta doutrina cristã, muito enfatizada na Bíblia.

A igreja primitiva, como possuidora das virtudes espirituais, era dotada de caridade e colocava o amor em prática por ensinamento de Jesus Cristo, que diz:
 A lei resume-se em amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. Veja Mt 22.39; Mc 12.31.

Em Lucas 12.33, Jesus ensina dizendo:
Vendei o que tendes e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca se acabe.


Paulo escrevendo aos Gálatas 5.14 diz:
Toda lei se cumpre numa só palavra, nesta:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
 E na sua Primeira Epístola a Timóteo 1.5, diz que o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.

Em primeira de João, 4.16, diz que Deus é amor (caridade), e quem está em amor (caridade) está em Deus, e Deus nele.

Alguém pode perguntar:
“Mas a obra de assistência social faz parte da principal caridade?” Sim, é a resposta. Confira I João 3. 17:
Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como há nele caridade de Deus?.
Veja também Fl 1.7.

Existem religiosos afirmando que a obra de assistência social não agrada a Deus.
Este foi u
m dos motivos que levaram Pedro a escrever a sua Segunda Epístola, começando este assunto no primeiro capítulo.

Do versículo 1 ao 7, ele instrui a prática da caridade e nos versículos 8 e 9 ele nos dá o perfil daquele que a tem e daquele que não a tem:
 Porque se em vós houver e abundar estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo: porque aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.

E ainda veja I Pe 1.22; 4. 8-9. Isto prova que a igreja que assim não procede, ainda traz consigo as manchas do antigo pecado, por falta do fruto de caridade, enquanto em Gálatas 5.22 diz:
Mas o fruto do Espírito é:
caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.


 A  RELIGIÃO  PURA  E  IMACULADA  PARA  COM  DEUS

É impossível ter amor e não atender ao necessitado (1Jo 3.17). O apóstolo Tiago confirma isto no capítulo 1, versículo 27 de sua Epístola, dizendo: A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações.

Em Primeira Timóteo 5.16, Paulo também demonstra que as viúvas desamparadas eram sustentadas pela igreja.

 Nota-se na expressão geral de suas pregações, que sua recomendação não eram de somente socorrer as viúvas, mas qualquer necessitado, confira Atos 20.35. Na Epístola os Romanos, ele recomenda a prática geral da Obra Social, dizendo: “Comunicai com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13).



PRONTIDÃO  DA  IGREJA

Nos capítulos 8 e 9 da Segunda Epístola aos Coríntios, Paulo fala com exclusividade daquilo que já havia ensinado: a prática à assistência social, isto porque discordava que um tivesse de mais e outro de menos, segundo seu comentário no capítulo 8. 14-15:
Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito:
o que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos.

Na continuação, capítulo 9, versículo 9, nos diz:
 Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre; capítulo 9, versículo 12:
Porque a administração deste serviço não só supre a necessidade dos santo; mas também abunda em muitas graças que se dão a Deus.


Esta obra havia sido introduzida (por instrução de Paulo) nas regiões da Acaia, no ano anterior a esta Epístola, segundo o capítulo 8.10:
E disto dou o meu parecer; pois isto vos convém a vós, que desde o ano passado começastes e não foi só praticar, mas também querer, e no capítulo 9, versículo 2:
Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado.




Observa-se aqui, Paulo demonstrando que a igreja não está pronta enquanto deixa de assistir a seus necessitados. Inclusive esta foi a expressão de Tiago no capítulo 1, versículo 27 de sua Epístola; a de Pedro em I Pe 4.8; 2 Pedro 1.9; a de João em I Jo 4.20; e, em especial, a de Jesus, Mt 25.41-43:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome e não me deste de comer, tive sede, e não me deste de beber; sendo estrangeiro não me recolhestes, estando nu, não me vestistes; e enfermo e na prisão, não me visitastes.

E no verso 33, Jesus tratou-os como bodes.
Veja nos versículos 44 à 46: Então estes lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá, dizendo:
 Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.


Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

COMO REPREENDER O DEVORADOR? Parte 2




Portanto, voltando ao assunto da repreensão do devorador, somos esclarecidos pelo Espírito Santo, que, no cristianismo, não é com o poder do cumprimento de percentual financeiro que se repreende o devorador, mas sim pela ação espiritual aliada à fé no poder do Nome de Jesus.

Existem muitos obreiros confundindo o poder de Deus com dinheiro. O poder de Deus, para curar enfermos, expulsar demônios e para toda realização de maravilhas, não se consegue com dinheiro, como muitos pensam e ensinam.

Um dos exemplos disto encontra-se registrado em Atos 8.5-24, quando Simão mágico, ao se tornar crente, estava atônito diante dos sinais e maravilhas que os apóstolos realizavam, ao curar enfermos, expulsar demônios, e, inclusive, a imposição das mãos que faziam com que os cristãos recebessem o Espírito Santo.

Simão, maravilhado com tudo aquilo, e sabendo que a obra de Deus era carente de contribuição financeira, propôs dinheiro aos apóstolos, dizendo: “Dai-me também a mim esse poder”.

Se os apóstolos fossem como alguns pregadores de dízimo, que dizem que se expulsa os demônios com dízimo, ou até com o envelope do dízimo, eles se aproveitariam da oportunidade para usar Malaquias 3.10, dizendo que era só trazer o dízimo e estaria tudo certo.

Mas aqueles homens, cheios do Espírito Santo, e visando defender a verdade do Evangelho, responderam-lhe dizendo: “Teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro” (At 8.20).
Simão, diante da repreensão dos apóstolos, reconheceu o seu erro e, arrependido, pediu oração para que nada do que os apóstolos disseram viesse sobre ele (At 8.24). Simão, ao ser despertado do seu erro, ainda teve a felicidade de humilhar-se diante de Deus para recuperar-se espiritualmente.
Será que esses obreiros que têm colocado fardos pesados sobre a cerviz dos discípulos, confundindo o poder de Deus com dinheiro, terão a mesma felicidade que teve Simão, de reconhecerem o seu erro e se corrigirem diante da repreensão e esclarecimento do Espírito Santo? Deus espera que sim.


A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ E O DÍZIMO.

Esta é uma das perguntas mais frequentes: “Então o cristão não pode contribuir com 10%?” Pode sim.
O cristão é livre para contribuir com qualquer percentual; quem não é livre para contribuir com qualquer percentual é exatamente o dizimista, pois esse já está debaixo da ordenança da Lei dos 10%.

Mas, pela lei da Graça que há em Cristo Jesus, o cristão pode contribuir com qualquer percentual, inclusive com 10%, porém, temos que saber separar uma contribuição cristã de 10% dada livremente e com propósito de coração, de outra contribuição de 10% dada pela ordenança da Lei como percentual mínimo, “na qualidade de dizimista".
A contribuição de 10% dada livremente e com propósito de coração, é espiritual; sendo espiritual e dada livremente, então, a próxima contribuição poderá ser um percentual maior ou menor, de acordo com as possibilidades e o propósito do coração.

Porém, a que foi dada pela ordenança da Lei como percentual mínimo, “na qualidade de dizimista” não! Essa tem que ser sempre 10%, pois se tratando da prática do dízimo, esse percentual é automaticamente imposto pela ordenança da Lei.

Mas, o Evangelho de Cristo nos liberta dessa prática, e nos coloca na prática da lei da liberdade: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo vos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).


Na história de contribuição financeira existem três poderes:

1º: O poder natural do dinheiro.

2º: O poder do cumprimento de percentual.

3º: O poder da contribuição em justiça (que opera por amor).

O poder natural do dinheiro é material, com ele se adquire coisas materiais. O poder do cumprimento de percentual é carnal, é o cumprimento de uma ordenança da Lei que expressa confiança na carne, ou seja, na capacidade humana (tem que ser no mínimo 10%).

Mas o poder da contribuição em justiça (que opera por amor) é espiritual, é o cristão ofertando independentemente de percentual, mas por puro amor e justiça; com ele o cristão se reveste da armadura de Deus, reputada como “armadura da justiça”.

Nas armaduras de Deus mencionadas pelo apóstolo Paulo em Efésios 6. 10-17, ela se identifica com a couraça da justiça, citada no versículo 14. Aos Coríntios, Paulo falando sobre contribuição, diz: “Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres: a sua justiça permanece para sempre” (2ª Co 9.9).
Irmãos, ao finalizar este capítulo, quero despertar à cada um para que se conscientize que a contribuição financeira efetuada de maneira adequada, exerce um papel muito importante na nossa vida. Pois o cristão deve agir ativamente em todos os aspectos espirituais e automaticamente na área financeira.
A contribuição financeira praticada com procedimento verdadeiramente espiritual, além de atender às necessidades da obra de Deus, também proporciona bênçãos ao próprio contribuinte. É exatamente deste assunto que falo com ênfase no capítulo 10 deste livro.

Peço-lhes, pois, irmãos, que suportem esta exortação; pois a minha missão diante de Deus é levar a todo cristão à prática correta da fé, em Cristo Jesus, Salvador e Protetor das nossas almas, ao Qual seja glória para todo o sempre.


Amém.

Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

TRAGÉDIA NO PARAÍSO: De Síndrome de Eva à Mulheres "Pastoras"!




TRAGÉDIA  NO  PARAÍSO

Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito, foi o principal instrumento usado por Satanás para a queda do homem.
O inimigo vendo que a mulher tirada da costela de Adão, era parte mais fraca e suscetível a sedução, passou a investir em Eva como o alvo preferido para concretizar seu plano satânico.

Observando Satanás o afastamento da mulher ( adjutora ) do seu companheiro ( Adão ) a procura de algo no Jardim do Éden que satisfizesse sua curiosidade feminina, ou quem sabe, algum "Shopping Botânico"  que lhe trouxesse mais novidades que aguçasse em Eva  o desejo de afastar-se da presença do seu  protetor ( Adão ). Fato este, que permitiu ao inimigo fazer sua investida diabólica através de uma serpente, a qual não só falou, como também propôs a Eva o seguinte diálogo:

Que aquela árvore do conhecimento do bem e do mal, contemplada por Eva, era boa para se comer (saciável a carne), agradável aos olhos (satisfazer as emoções) e desejável para dar entendimento (auto-suficiência), poderia ser experimentada (comer de seu fruto), sem sofrer o dano da morte, como o Senhor Deus havia dito ao casal.
Proposto isto pela serpente, a mulher deveria estranhar que um animal pudesse falar como se fosse gente, ainda mais, palavras contrárias ao Deus Criador.
 Como também,  deveria afastar-se imediatamente daquele animal estranho, procurando o seu companheiro para contar-lhe toda argumentação diabólica da serpente, 
a qual propôs a desobediência ao mandamento do Senhor Deus.
Mas, Eva preferiu obedecer a serpente e comer do fruto proibido, 
para depois então comunicar o ocorrido a Adão.
Adão por sua vez não colocou o mandamento de Deus em primeiro lugar, 
pois ao receber do fruto que a mulher havia comido, preferiu associar-se a ela, porque sabia que a punição pela desobediência traria inevitável separação, daquela que era osso do seu osso e carne de sua carne. E assim também comeu do fruto, motivado pela síndrome de Adão (paixão desenfreada pelo sexo oposto), fazendo-se participante da mesma transgressão que Eva, e consequentemente caindo em condenação.



SENTENCIADOS  POR  DEUS

A SERPENTE:
Maldita entre todos os animais, rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente ( Jesus ). Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Gênesis 3. 14 - 1


A MULHER:
Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.
Gênesis 3.  16


O HOMEM:
Maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que torne-se à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. 
Gênesis 3.  17 - 19

A HUMANIDADE
( herança da natureza adâmica )

DESOBEDIÊNCIA ( não obedecer aos mandamentos de seu Criador )
MORTE FÍSICA    ( envelhecimento das células, doenças e morte )
MORTE ESPIRITUAL  ( perda de comunhão com Deus, angústias e sofrimentos )
PERDA DA SALVAÇÃO  ( condenado a ficar no lugar criado para satanás e seus anjos decaídos)
Em vez de desfrutar eternamente da Comunhão do Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

CONCLUSÃO
Para solução dessa tragédia sem precedente e de consequência desastrosa, foi necessário que o segundo Adão ( Jesus ) se fizesse carne e habitasse entre nós, pagando um alto preço pela desobediência de um só homem; por conseguinte, trazendo salvação a toda humanidade que o aceitar como único Senhor e Salvador.
Romanos 5. 19


 "MULHERES  PASTORAS"

O Apóstolo Paulo, discipulador dos gentios, no versículo 11 do capítulo 2 da primeira carta a Timóteo, exorta as mulheres incultas por tradição e de pouco conhecimento das Boas Novas, a não fazerem perguntas no período de reunião de culto pela igreja, mas que aprendessem em silêncio com toda submissão, e deixassem que suas dúvidas fossem tiradas pelo marido em sua própria casa, sendo ele mesmo (o marido) o sacerdote do lar.

A proibição do Apóstolo de não permitir que a mulher ensine e nem exerça autoridade de homem na igreja (governo pastoral) é categórica, pois segundo o Espírito Santo através de Paulo, a mulher não tem autoridade espiritual para tal cargo ministerial,
conforme fundamentações a seguir:

 1ª FUNDAMENTAÇÃO:  ( I Timóteo 2. 11)
A mulher aprenda em silêncio, com toda submissão.


2ª FUNDAMENTAÇÃO: ( I Timóteo 2. 12)
E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.

3ª FUNDAMENTAÇÃO:  ( I Timóteo 2. 13 )

Porque primeiro foi formado Adão e depois Eva.


4ª FUNDAMENTAÇÃO: ( I Timóteo 2. 14 ) 
E Adão não foi iludido (seduzido), mas a mulher, sendo enganada caiu em transgressão.
(grifo e parêntese do autor do blog)

5ª FUNDAMENTAÇÃO: ( I Timóteo 2. 15 )

Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.



MODISMO: Nos últimos dias percebe-se um crescente modismo no meio cristão, que se constitui numa espécie de "carona ministerial" de esposas de novos ministros do evangelho, as quais são ordenadas de forma automática, quando na consagração de seus maridos ao Ministério Pastoral .
Isto só demonstra falta de conhecimento ou descaso bíblico daqueles que promovem
 esse tipo de "consagração conjunta."


FALTA DE ENTENDIMENTO: Gostaria de enfatizar que toda mulher tem seu valor, e é essencial no Corpo de Cristo; haja vista a importância de suas orações intercessórias, a partir de sua própria família e estendendo-se aos demais membros da comunidade cristã.
Todavia, é falta de entendimento das Escrituras o querer auto denominar-se "pastoras"; pois, aqueles por quem  elas  são "consagradas" ao  ministério  pastoral,  não  tem  autoridade espiritual  para  tal  ato;  já que,  não se pode validar aquilo que a PALAVRA (N.T.) desaprova.


SÍNDROME DE EVA : Existe uma tendência das mulheres (feministas e insubmissas) de não aceitarem que seus maridos atuem como cabeça do casal; promovendo desta forma uma verdadeira inversão de valores na autoridade familiar, que resulta em má criação dos filhos e consequentemente deformação cristã no caráter dos mesmos.



CONCLUSÃO


Nos dias atuais parece estar "fora de moda" fazer tal comentário; posto que, a mulher tem acesso a todo ensino e cultura, podendo exercer neste mundo qualquer função masculina, 
 inclusive presidir nações. 

Entretanto, na Igreja de Cristo, trata-se de Governo Espiritual e não humano.

O IDE de Jesus é para todos, porém o assunto em questão é 
Ensino e Governo na Igreja 
e não evangelismo pessoal. 
Portanto, a continuação deste modernismo religioso:
mulheres exercendo Governo na Igreja,
 é no mínimo prevaricar e desobedecer ao Espírito Santo e o que a Palavra nos ensina no Evangelho de Cristo.



Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas:
Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.
Apocalipse 2. 7


Paz seja com todos!

sábado, 12 de outubro de 2013

COMO REPREENDER O DEVORADOR? Final


A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ E O DÍZIMO.

Esta é uma das perguntas mais frequentes: 
“Então o cristão não pode contribuir com 10%?”
 Pode sim.

O cristão é livre para contribuir com qualquer percentual; quem não é livre para contribuir com qualquer percentual é exatamente o dizimista, pois esse já está debaixo da ordenança da Lei dos 10%.

Mas, pela lei da Graça que há em Cristo Jesus, o cristão pode contribuir com qualquer percentual, inclusive com 10%, porém, temos que saber separar uma contribuição cristã de 10% dada livremente e com propósito de coração, de outra contribuição de 10% dada pela ordenança da Lei como percentual mínimo, “na qualidade de dizimista".
A contribuição de 10% dada livremente e com propósito de coração, é espiritual; sendo espiritual e dada livremente, então, a próxima contribuição poderá ser um percentual maior ou menor, de acordo com as possibilidades e o propósito do coração.

Porém, a que foi dada pela ordenança da Lei como percentual mínimo, “na qualidade de dizimista” não! Essa tem que ser sempre 10%, pois se tratando da prática do dízimo, esse percentual é automaticamente imposto pela ordenança da Lei.

Mas, o Evangelho de Cristo nos liberta dessa prática, e nos coloca na prática da lei da liberdade: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo vos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).


Na história de contribuição financeira existem três poderes:

1º: O poder natural do dinheiro.

2º: O poder do cumprimento de percentual.

3º: O poder da contribuição em justiça (que opera por amor).

O poder natural do dinheiro é material, com ele se adquire coisas materiais. O poder do cumprimento de percentual é carnal, é o cumprimento de uma ordenança da Lei que expressa confiança na carne, ou seja, na capacidade humana (tem que ser no mínimo 10%).

Mas o poder da contribuição em justiça (que opera por amor) é espiritual, é o cristão ofertando independentemente de percentual, mas por puro amor e justiça; com ele o cristão se reveste da armadura de Deus, reputada como “armadura da justiça”.

Nas armaduras de Deus mencionadas pelo apóstolo Paulo em Efésios 6. 10-17, ela se identifica com a couraça da justiça, citada no versículo 14. Aos Coríntios, Paulo falando sobre contribuição, diz: “Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres: a sua justiça permanece para sempre” (2 Co 9.9).
Irmãos, ao finalizar este capítulo, quero despertar à cada um para que se conscientize que a contribuição financeira efetuada de maneira adequada, exerce um papel muito importante na nossa vida. Pois o cristão deve agir ativamente em todos os aspectos espirituais e automaticamente na área financeira.
A contribuição financeira praticada com procedimento verdadeiramente espiritual, além de atender às necessidades da obra de Deus, também proporciona bênçãos ao próprio contribuinte. É exatamente deste assunto que falo com ênfase no capítulo 10 deste livro.

Peço-lhes, pois, irmãos, que suportem esta exortação; pois a minha missão diante de Deus é levar a todo cristão à prática correta da fé, em Cristo Jesus, Salvador e Protetor das nossas almas, ao Qual seja glória para todo o sempre.

Amém.

Paz Seja Contigo!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

COMO REPREENDER O DEVORADOR? Parte 1



No cristianismo não se repreende o devorador com dízimo ou algum outro valor financeiro, mas sim pela justiça da fé no poder do nome de Jesus.
A Palavra de Deus nos ensina que, com o escudo da fé, poderemos apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Observemos a grande diferença que existe entre o CRISTIANISMO e o povo da ANTIGA ALIANÇA (DA LEI), referente à posse do poder de Deus para repreensão do devorador e para toda realização de maravilhas:
         “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.19).
Neste versículo Jesus concede imunidade absoluta aos discípulos sobre a ação do devorador, e deixa claro que o devorador não tem poder sobre o cristão, mas sim o cristão sobre o devorador
O verdadeiro cristão, por ser dotado do poder de Deus, recebe automaticamente a proteção divina, tornando-se assim intocável pelo maligno. O apóstolo João conscientizou a Igreja sobre a imunidade do verdadeiro cristão, dizendo:
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18).
O povo da Antiga Aliança (da Lei), de modo geral, não recebia (por falta de condição espiritual) o poder para expulsar demônios, curar os enfermos e demais operações de maravilhas, como recebe o povo da Graça (o cristianismo).
Na época da dispensação da Lei, tal poder era concedido somente aos ungidos de Deus, os quais eram: profetas, reis e sacerdotes. Só esses tinham poder para realização de maravilhas.
Na Lei, o próprio Deus repreendia o devorador diretamente. Como o dízimo fazia parte da Lei, Deus prometia, mediante a guarda da Lei, repreender o devorador.
Em termos da posse do poder de Deus, existe grande diferença entre o povo da Antiga Aliança, e o povo da Nova Aliança.

Observemos que, para o povo dizimista (da Antiga Aliança), Deus diz:

“Eu repreenderei o devorador” (Ml 3.11), enquanto para o povo da Nova Aliança (da Graça), diz:
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.19).
 No próprio capítulo 3 de Malaquias, enquanto Deus diz ao povo DIZIMISTA:
“Eu repreenderei o devorador” (Ml 3.11), observemos que no mesmo capítulo, do versículo 1 ao 5, quando a profecia refere-se à salvação e à contribuição financeira do povo da “Nova Aliança” (do cristianismo).

 Deus muda a ordem de operação, dizendo que será uma testemunha contra o “devorador” cujo espírito está nos feiticeiros, nos que juram falsamente, nos que defraudam os jornaleiros, nos que pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro            (Ml 3.5).
Para o povo dizimista (que vivia segundo a lei), Deus repreendia o devorador, porém para o cristianismo, que segundo Malaquias 3.3 “traria ofertas em justiça”, Deus, por lhe conceder poder e autoridade para tal realização, disse: “Eu serei uma testemunha.” (Ml 3.5).
No cristianismo, Deus dá poder e autoridade para o Seu povo expulsar os demônios, curar os enfermos, e toda realização de maravilhas, e fica presenciando como testemunha.
Enquanto na Lei, só quem usava este poder eram os ungidos de Deus: profetas, reis e sacerdotes. Geralmente só estes recebiam a unção do poder do Espírito Santo de Deus.

Aliás, existem obreiros no cristianismo, querendo seguir esta linha; dizendo que só os pastores, bispos, anciãos, evangelistas, são os ungidos de Deus. Isto é, no mínimo, pobreza de sabedoria espiritual.
No cristianismo, todos, não só podem como devem receber o poder de Deus e a Unção do Espírito Santo.
A Unção do cristão é o recebimento do Espírito de Cristo. E isto se alcança pelo batismo da fé. Paulo, escrevendo aos gálatas, confirma: Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, já vos revestistes de Cristo.

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus (Gl 3.27-28). E aos romanos ele deixa claro ao dizer:
“Aquele que não tem o Espírito de Cristo, este tal não é dele” (Rm 8.9). Isto significa que quem é dEle é Ungido; do contrário, não é dEle.
João, ao escrever sua Primeira Epístola, dirige palavras de conforto à Igreja de Deus, confirmando a sua Unção: “E vós tendes a Unção do Santo, e sabeis tudo” (1 Jo 2.20).
Jesus declarou a generalidade do uso do Seu poder a todo e qualquer cristão, quando disse: “Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: ergue-te e lança-te ao mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito” (Mc 11.23).
Quando Jesus diz: “Qualquer que disser”, a palavra “Qualquer”, exclui, neste caso, posição eclesiástica, mas qualifica pelo nível da fé.
A hierarquia eclesiástica é de muita importância na organização administrativa da igreja, pois cada obreiro é separado para exercer seu respectivo cargo por ter adquirido, diante da igreja, confiança de fé e experiência para a realização da obra de Deus.

Por esta razão, a Igreja é orientada a que, estando alguém doente, chame o obreiro para orar sobre ele (Tg 5.14).
Mas nem por isso o obreiro deve agir exaltadamente diante de Deus, e diante da Igreja, como se soubesse mais do que todos, nem como se achando o maior.
É importante esclarecer que Jesus nos declarou a igualdade quando advertiu: “Vós, porém, não quereis ser chamados Rabi, porque um só é o vosso mestre a saber, o Cristo, e todos vós sois irmão” (Mt 23.8).
No capítulo 16, versículos 17 a 18 do Evangelho de Marcos, a generalidade do poder dos cristãos mais uma vez fica clara quando Jesus determina o que pode ser realizado em Seu nome, e quem pode realizar, ao dizer:
“E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão nas serpentes, e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
Observe o leitor, que Jesus delega poderes a todos os cristãos, quando determina: “e estes sinais seguirão aos que crerem”. Aqui Jesus não especifica pastores, bispos, anciãos ou qualquer outro obreiro, tampouco posição social, condição financeira, mas deixa claro que é para aquele que crê.
O fator principal para que o cristão receba a Unção e tome posse do poder de Deus, não consiste em posição eclesiástica, condição financeira, mas sim no nível alcançado de fé e de sabedoria no Espírito Santo.
Existem obreiros apascentando o rebanho de Deus como se fossem donos dele; já se ouviu a respeito de alguns obreiros que dizem que a Igreja deve seguir as suas ordens independentemente de estarem certas ou erradas.
Mas a verdadeira orientação espiritual é para que não aceitemos nenhuma imposição herética, para não cairmos na servidão da vontade de homens: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos dos homens” (I Co 7.23).
Quando os apóstolos foram interrogados e repreendidos pelo sumo sacerdote a respeito de não terem obedecido suas admoestações heréticas, os apóstolos lhe responderam, dizendo: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.28-29).
Portanto, voltando ao assunto da repreensão do devorador, somos esclarecidos pelo Espírito Santo, que, no cristianismo, não é com o poder do cumprimento de percentual financeiro que se repreende o devorador, mas sim pela ação espiritual aliada à fé no poder do nome de Jesus.
Existem muitos obreiros confundindo o poder de Deus com dinheiro. O poder de Deus, para curar enfermos, expulsar demônios e para toda realização de maravilhas, não se consegue com dinheiro, como muitos pensam e ensinam.

Um dos exemplos disto encontra-se registrado em Atos 8.5-24, quando Simão mágico, ao se tornar crente, estava atônito diante dos sinais e maravilhas que os apóstolos realizavam, ao curar enfermos, expulsar demônios, e, inclusive, a imposição das mãos que faziam com que os cristãos recebessem o Espírito Santo.

Simão, maravilhado com tudo aquilo, e sabendo que a obra de Deus era carente de contribuição financeira, propôs dinheiro aos apóstolos, dizendo: “Dai-me também a mim esse poder”.

Se os apóstolos fossem como alguns pregadores de dízimo, que dizem que se expulsa os demônios com dízimo, ou até com o envelope do dízimo, eles se aproveitariam da oportunidade para usar Malaquias 3.10, dizendo que era só trazer o dízimo e estaria tudo certo.

Mas aqueles homens, cheios do Espírito Santo, e visando defender a verdade do Evangelho, responderam-lhe dizendo: “Teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro” (At 8.20).
Simão, diante da repreensão dos apóstolos, reconheceu o seu erro e, arrependido, pediu oração para que nada do que os apóstolos disseram viesse sobre ele (At 8.24). Simão, ao ser despertado do seu erro, ainda teve a felicidade de humilhar-se diante de Deus para recuperar-se espiritualmente.
Será que esses obreiros que têm colocado fardos pesados sobre a cerviz dos discípulos, confundindo o poder de Deus com dinheiro, terão a mesma felicidade que teve Simão, de reconhecerem o seu erro e se corrigirem diante da repreensão e esclarecimento do Espírito Santo? Deus espera que sim.

Próximo post:

Como repreender o devorador?
Final

EM

A Contribuição Cristã e o Dízimo


Paz Seja Contigo!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

IGREJA QUE COBRA DÍZIMO PODE PERTENCER A DEUS? Parte 3


Se os cobradores de dízimos procurassem amar um pouco mais a igreja de Deus, certamente não agiriam com ameaças de maldição, mas abençoariam a igreja ao contribuir com qualquer percentual.

Deixariam de operar pelo Ministério da Letra, chamado também de Ministério da Condenação, e operariam pelo Ministério do Espírito, que dá vida e paz aos que com um coração puro aceitam a Graça de Cristo para remição dos seus pecados, e agora, dentro de suas possibilidades, querem contribuir, levando à obra de Deus com alegria e propósito de coração, o que podem ajuntar, conforme a orientação do apóstolo Paulo:

“o que puder ajuntar, conforme sua prosperidade” (1Co 16.2). E ainda:
“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem” (2Co 8.12).
Os legalistas do dízimo, que não conhecem totalmente a verdade do Evangelho e a integridade da Graça de Cristo, preferem dizer que aquele que dá menos de 10% é ladrão e amaldiçoado.

Confiam mais no Ministério da Letra do que no Ministério do Espírito.

Mas, veja o que está escrito: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o Espírito vivifica” (2 Co 3.6).

“O DÍZIMO É BÍBLICO; ESTÁ ESCRITO!”, ALEGAM OS PREGADORES LEGALISTAS.

“É BÍBLICO” ou “ESTÁ ESCRITO”, é a razão equivocada que muitos apresentam para introduzir no cristianismo algumas obras cuja realização é, sem dúvida, contra a vontade de Deus.

Existem muitas obras bíblicas, ou, que estão escritas, mas que não podem ser aplicadas no cristianismo, como por exemplo:

a) Sacrifício de animais é uma obra bíblica e, inclusive, paralela ao dízimo; pois também está escrita no livro de Malaquias!

Foi praticada na Lei, antes da Lei, mas não deve ser praticada no cristianismo. 

b) O apedrejamento por adultério é, sem dúvida, bíblico, mas também não se enquadra na prática cristã.

 c) A circuncisão também é bíblica; foi praticada na Lei, antes da Lei, e inclusive por Jesus (Lc 2.21-24; Rm 15.8), entretanto, o cristão não deve praticá-la, pois está escrito: “Se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará (Gl 5.2)”.
Não é por uma obra estar escrita na bíblia, que deve ser praticada no cristianismo. Vale lembrar que, existem a letra da Bíblia e o Espírito da bíblia. A letra só tem respaldo divino aliada ao Espírito da Bíblia.

 Citar a letra da Bíblia sem juntá-la ao Espírito dela, pode levar à heresia, ou seja, pode formar um anátema. Por isto Paulo diz:
“porque a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2º Co 3.6). Satanás, ao tentar Jesus, pediu-lhe indevidamente a realização de uma obra bíblica, usando o seguinte argumento:

“porque está escrito”. Ele pediu para Jesus se atirar do pináculo do Templo, dizendo: “Está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que não tropeces em alguma pedra”.

Então Jesus lhe respondeu, usando também um texto bíblico, porém, em harmonia com o Espírito da Bíblia, dizendo: “também está escrito:

Não tentarás o Senhor teu Deus”. Porque, o que Satanás citou, realmente estava escrito (era bíblico), mas não era para àquela hora (para aquela situação), mas para a hora certa.
Aplicar uma obra de maneira indevida só porque “está escrito” é realmente tentar a Deus. Por este motivo encontramos, em Atos dos Apóstolos, a devida repreensão aos discípulos que cometeram essa tentação a Deus ao imporem sobre os cristãos a prática da Lei de Moisés (inclusive o dízimo), quando diz:
“Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?” (At. 15.10).

Observem que, todas estas obras que o Espírito Santo revelou aos apóstolos que se as colocassem em prática no cristianismo seria uma tentação a Deus, estavam escritas na Bíblia!  Eram bíblicas!

Portanto, obreiros do Evangelho, não vamos tentar a Deus, mas sim deixar o cristão livre para contribuir com qualquer percentual.  
  
Porque sobre o dízimo, realmente está escrito, porém, para a hora certa (para a época do Velho Testamento, ou, para quem quer viver debaixo da Lei), mas não para o verdadeiro cristianismo.
Então, sabemos que, aplicar o dízimo ao cristianismo, porque está escrito, é cometer o erro da observância exclusiva da letra (é tentar a Deus).

Vale ressaltar que, Satanás provocou a tentação a Deus, ao pedir para Jesus se atirar do pináculo do Templo, dizendo: “está escrito”.

Portanto, não se pode tomar uma obra da Lei (que vem por mandamento carnal, obra morta), como é o caso do dízimo, e aplicar ao cristianismo, pelo fato de ser bíblica.

Obras desta natureza, no cristianismo, são consideradas obras mortas. Mas a contribuição cristã deve chegar diante de Deus como obra viva, sem percentual prefixado por Lei, isto é sem limite máximo nem mínimo, mas que se realiza pela lei da liberdade (Tg 2.12; 1.25; 2º Co 9.7).


     SACRILÉGIO:

A pregação do dízimo no cristianismo é um verdadeiro sacrilégio (é um agravo ao Espírito da Graça).

Pois quando é pregado que aquele que não dá o dízimo é ladrão e amaldiçoado, está reputando o dízimo como uma obra imprescindível à salvação, ou seja, está substituindo a Graça de Cristo pelo cumprimento da lei do dízimo.

E isto é realmente fazer agravo ao Espírito da Graça. Porque a espontaneidade para contribuir, e a liberdade para que o percentual de contribuição seja determinado pelas possibilidades e propósito de coração, são características proporcionadas pelo Espírito da Graça.

Ao contrario, estaríamos aniquilando a Graça de Deus. Por esta razão lemos em Gálatas 2.21: “Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão”.

A ofensa ao Espírito da Graça pode custar muito caro para aquele que à pratica, pois a este respeito, está escrito:
“quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.

De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da Aliança, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça.?” (Eb 10.28,29 ; Rm. 5,20.)  


 A  HERESIA  DA  DEVOLUÇÃO:

A pregação do dízimo troca a Graça de Cristo pela maldição da Lei. Chegam até a ensinar que o cristão está devolvendo o dízimo!

 Ora, devolver o dízimo é rejeitar a Graça de Cristo; é devolver o Sacrifício que Ele consumou na Cruz do Calvário, e confiar que pode cumprir essa Lei, como quem diz:

“eu não preciso, eu cumpro, eu posso, eu sou fiel nesta Lei, então te devolvo.” Mas, mesmo que alguém seja fiel nesta Lei, terá que ser fiel em toda a Lei, ou seja, devolver todo sacrifício de Cristo, e passar a guardar toda a Lei, (Gl 5.1-3; Tg 2.10).
O Dízimo, corretamente compreendido, era o imposto de renda da nação. Imposto esse, que só foi regularmente cobrado pelas autoridades eclesiásticas durante o tempo em que a religião e a política caminhavam juntas, ou seja, quando o ministério político era governado pelas autoridades religiosas.

Eram dois componentes em uma só realidade. Tanto, que no mundo judaico, o Sinédrio (máximo órgão jurídico e administrativo da nação) era presidido pelo sumo sacerdote.
Mas, o ministério cristão foi constituído, sem dúvida, separado da política. O próprio Jesus declarou: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18.36). Por este motivo, a cobrança do imposto de renda (o dízimo) ficou somente a cargo do governo político.

Isso nos ajuda a entender o porquê da Igreja cristã primitiva não ter praticado a cobrança do dízimo.
Porque, tudo que se trata de tributo, imposto de renda, pertence ao governo político. Por este motivo, Jesus achou justo dar a moeda do tributo ao representante político (a César).

Temos certeza que, hoje, em termo de Brasil, se perguntasse para Jesus sobre o imposto de renda (que corresponde ao dízimo da época), dizendo: É lícito pagar o imposto de renda à Lula?

 A resposta seria a mesma: Dai a Lula o que é de Lula, e a Deus o que é de Deus. Ou seja: dai o imposto de renda ao governo político, e a Deus o que é de Deus.
Todos os cobradores de dízimos, na área de contribuição, operam como ministros do Velho Testamento e não do Novo, da letra e não do Espírito.

 E em referência às suas justificativas de que há operação divina no meio de suas respectivas igrejas, posso afirmar que a correção é parte integrante dela; Deus opera no meio de Sua Igreja para salvar, abençoar, ensinar e corrigir.
Deus está tomando providências contra o grave erro da cobrança do dízimo, exatamente pelo fato dela estar acontecendo dentro de muitas das Suas igrejas. Se tal erro acontecesse simplesmente fora da Igreja, Deus não tomaria as devidas providências como tem tomado nestes últimos tempos.

 Mas, para livrar o Seu povo desse jugo desagradável e dessa indevida cobrança, o Senhor tem Se dirigido de forma repreensiva a tais obreiros.
Este é o principal motivo que prova que muitas das igrejas que cobram dízimo pertencem a Deus e, igualmente, seus respectivos obreiros.
Em quase todos os livros da Bíblia Sagrada encontram-se repreensões a obreiros, por alguma obra que não estava correta diante de Deus; e a recomendação para essa situação é: ao reconhecer o erro, aceitar a devida correção, para melhor agradar a Deus no seu ministério, conforme a orientação do escritor aos Hebreus:
“Por isto, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus” (Hb 6.1).
Deus tem falado de diversas maneiras com o Seu povo a respeito desse legalismo, e agora fala através deste livro que tem me inspirado. Só não aprende aquele que endurece o coração e não dá ouvido ao Espírito Santo; mas é importante termos como exemplo a recomendação divina do Salmo 95.7-8: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações”.
Portanto, irmãos, vamos seguir a vontade de Deus expressada pelo apóstolo Paulo na sua Epístola aos Gálatas, quando disse: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”, (Gl 5.1).
Concluo, pois, este capítulo, trazendo à memória o capítulo 15, versículo 10, de Atos dos Apóstolos, o qual nos adverte que, submeter a Igreja de Cristo ao jugo da servidão da Lei (da qual o dízimo é parte integrante) é realmente tentar a Deus:
“Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?”

Paz Seja Contigo!
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