É impossível encontrar na Bíblia Sagrada, uma base verdadeira para cobrança de dízimo dos cristãos, mas pelo contrário, a orientação da Palavra de Deus é para que nenhum cristão troque a sua liberdade espiritual pela maldição da servidão da Lei.
No Novo Testamento existem apenas quatro textos que mencionam o dízimo. Entre estes quatro, dois são paralelos, isto é, relatam a mesma situação: Mateus 23.23 e Lucas 11.42; os outros dois estão em Lucas 18.12 e Hebreus 7.2-9.
E o que fica bem evidente nestes textos, é que nenhum deles se refere à dízimo de cristão.
Observemos Mateus 23.23 e Lucas 11.42 respectivamente transcritos a seguir:
1º) “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23.23).
2º) “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas e não deixar as outras” (Lc 11.42).
Neste caso, podemos claramente entender que ao finalizar Seu comentário, Jesus diz que eles deveriam continuar dando o dízimo e, inclusive, não se omitirem de praticar os demais mandamentos da Lei (o mais importante dela).
Porém, aí vem a seguinte pergunta: A quem Jesus estava dirigindo Suas Palavras e qual o teor Destas Palavras? Sem dúvida compreendemos que Jesus se dirigia aos escribas e fariseus, e não a cristãos (como muitos afirmam); tanto, que Jesus não os tratou pelos seus próprios nomes, mas pelo título da sua religião.
Esses homens, vivendo o judaísmo regido pela Lei, confiavam na sua própria justiça e capacidade, no que tange à guarda da Lei. Apresentavam-se a Jesus nas condições de perfeitos, ostentando hipocritamente grande santidade e confiança nas suas próprias obras de justiça; enquanto isso não aceitavam a autoridade divina de Jesus.
Em Lucas 16.15, Jesus disse-lhes: “Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação”.
Observa-se que a tendência dos fariseus era permanecer debaixo da Lei, desconhecendo a Graça de Cristo.
E mesmo não existindo no homem a capacidade para guardar a Lei, Deus não proíbe ninguém de entrar por esse caminho, quando a pessoa faz questão de estar debaixo da Lei; mas nesse caso, então, exige dela a perfeição na prática de toda a Lei (Tg 2.10):
“Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos”.
Foi exatamente essa cobrança que Jesus fez aos fariseus, se quisessem entrar pela Lei (se achando em condições de guardá-la), o caminho estava aberto, porém, que não fossem hipócritas, ou seja, que não fossem somente dizimistas, mas que não desprezassem o mais importante da Lei:
“O juízo, a misericórdia e a fé” (Mt 23.23).
“O juízo e o amor de Deus” (Lc 11.42).
Conclusão: deveriam guardar toda a Lei sem tropeçar em um só ponto (Tg 2.10; Gl 5.2-3).
Se alguém argumenta que estas palavras não foram dirigidas a fariseus, mas sim a cristãos, pelo fato de Jesus ter incluído o juízo, a misericórdia e a fé, obras estas praticadas pelo cristianismo, vale lembrar que muitas obras do cristianismo estão incluídas na dispensação da Lei, como por exemplo:
Não adulterarás, não matarás, não darás falso testemunho, amarás a Deus sobre todas as coisas, etc.
O que essas pessoas não entendem é que a Lei é ampla, contendo muitas obras do cristianismo e muito mais, como:
circuncisão, dízimos, guarda de dias meses e anos, sacrifícios de animais, abstinência de manjares, etc. etc.
Paulo dá as características da preciosidade da Lei, dizendo: “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”, (Rm 7.12). Porém havia nela ordenanças divinas que ao homem é impossível realizá-las.
Tanto que Paulo disse: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado” (Rm 7.14).
Podemos afirmar que a Lei é santa porque veio de Deus (Lv 18.5); tão boa que Jesus a consumou (Jo 17.4); e tão justa que Cristo nos salvou pela realização do seu cumprimento (Mt 5.17).
Vale salientar que aquele que quiser viver debaixo da Lei (se achando capaz de guardá-la) não pode desprezar o mais importante dela: O juízo, a misericórdia e a fé.
Veja que Paulo fala aos Gálatas, dizendo: “E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei” (Gl 5.3).
Essa “toda a Lei” que Paulo fala que deve guardar o homem que se deixa circuncidar, obviamente inclui o principal dela:
o juízo, a misericórdia e a fé; pois fazem parte da dispensação da Lei, mas nem por isso o cristão deve se circuncidar; pois está escrito:
“Se o crente se circuncidar, Cristo de nada aproveitará”
(Gl 5.2).
Diante deste esclarecimento, alguém pode perguntar: mas não existe só um caminho?
Não, é a resposta. Existe só um caminho se levarmos em conta a incapacidade humana. Mas, matematicamente, existem dois caminhos:
1º) O da salvação pela prática da Lei dada por Deus, por intermédio de Moisés (a Antiga Aliança, chamada Lei de Moisés).
2º) O da salvação pela Graça que há em Cristo Jesus (a Nova Aliança).
Por que então Jesus disse: “Eu sou o caminho”?
Exatamente, levando em conta a incapacidade humana.
A justiça pela Lei dada por intermédio de Moisés, foi o primeiro caminho oferecido por Deus para a salvação do homem, conforme a Sua própria expressão em Levíticos 18.5:
“E dei-lhes os meus estatutos e os meus juízos pelos quais cumprindo-os o homem viverá por eles”, veja também Ez 20.11.
Paulo, escrevendo aos romanos, confirma esta condição de salvação ao declarar: “Ora, Moisés descreve a salvação que é pela lei, dizendo:
O homem que fizer estas coisas viverá por elas” (Rm 10.5).
Este é o caminho da salvação pela prática da Lei (fora da Graça de Cristo), Gl 5.4.
Porém, todo cristão esclarecido tem pleno conhecimento de que no homem não existe justiça suficiente para guardar perfeitamente todos os mandamentos da Lei, pois está escrito:
“Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10; Sl 53.2-3).
Contudo, o caminho da salvação pela prática da Lei continua aberto, isto é, à disposição de alguém que queira confiar na sua própria capacidade, como faziam os fariseus.
Existem vários textos bíblicos confirmando que a Lei permanece como caminho para a salvação humana.
Para um melhor esclarecimento, comecemos interpretando o capítulo 10, versículo 19 da Epístola aos Hebreus, quando o escritor declara:
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”.
No versículo acima, o escritor se refere a Novo Caminho; isto quer dizer que existe outro caminho (o Velho Caminho); Velho, obviamente, porque veio antes do Novo.
No capítulo 8, versículo 13 do mesmo livro, o próprio escritor acrescenta: “Dizendo nova aliança, envelheceu a primeira.
Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de se acabar”.
Observemos, então, que a Lei não se havia acabado. Porém, a prática da Lei só se acabará quando não existir mais ninguém confiando na carne (na sua própria capacidade), querendo usá-la como meio de salvação.
O capítulo 4 do livro “O Sábado, A Lei E A Graça”, escrito por Abraão de Almeida, publicado pela CPAD (Casas Publicadoras das Assembleias de Deus), diz o seguinte:
“A Lei continua santa, boa e justa, mas, não estamos mais sujeitos a ela”.
Paulo, escrevendo a sua Primeira Epístola a Timóteo, expressa-se sobre o assunto, dizendo:
“Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente” (1 Tm 1.8).
Aqui, ele demonstra estar aberto o caminho da salvação pela prática da Lei. Igualmente observemos os versículos transcritos a seguir:
a) Rm 2.25: “A circuncisão é, na verdade proveitosa, se tu guardares a lei”.
b) Gl 5.3: “E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei”.
c) Rm 2.13: “Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei, hão de ser justificados”.
d) Gl 3.12: “Ora, a lei não é da fé, mas, o homem que fizer estas coisas, por elas viverá”.
Porque na verdade, não é a Lei que não tem capacidade para salvar o homem; é o homem que não tem capacidade para guardar a Lei.
Porém, a Lei só tem capacidade para salvar o homem que for perfeito; mas Jesus tem capacidade para salvar o homem imperfeito.
Tanto a Lei como Cristo, têm capacidade para salvar, porém, em condições bem distintas, ou seja, enquanto a Lei exige a perfeição, o poder de Cristo se aperfeiçoa na fraqueza (2º Co. 12.9).
Portanto, observamos acima que a Lei permanece à disposição da perfeição humana. Por isto Jesus não condenou os fariseus por quererem guardar a Lei, mas sim os advertiu para que, neste caso, então, guardassem toda a Lei.
Os pregadores de dízimos se apegam tanto aos versículos 8 à 10 do capítulo 3 do livro de Malaquias, que até pregam que o cristão que não paga o dízimo não entra no reino dos céus, nem pode estar em comunhão com o povo de Deus.
A respeito dessa heresia, inclusive, tenho documentos em mãos, os quais dizem ser o dízimo uma dívida financeira que o cristão tem para com Deus.
Desta forma, os que assim pregam, inutilizam o Completo Sacrifício que Cristo realizou na Cruz do Calvário em resgate da humanidade; pois o próprio Jesus, ao entregar o Espírito a Deus, declarou:
Está consumado
(Jo 19.30; Lc 23.46).
Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge
JC de Araújo Jorge
Olá! irmão,
ResponderExcluirEstou acompanhando o seu estudo e a cada semana fico mais interessada no assunto.
Também concordo que a contribuição espontânea faria a Igreja ficar mais espiritual, pois seus líderes teriam a oportunidade de pastorear de fato, demonstrando amor as suas ovelhas para que elas retribuam com ofertas voluntárias e não por obrigação.
Em Cristo,
***Lucy***
Olá, Discípulo.
ResponderExcluirEstava com saudades, mas enfim estou retomando as minhas atividades.
Que magnífica mensagem, estou acompanhando cada uma delas.
Postei no meu blog uma de suas postagens.
Fique nessa unção e na paz!
Estimado Discípulo de Cristo
ResponderExcluirMuitos crentes ainda não aprenderam a se libertar da confiança na carne. Preferem ter o dízimo como lei, para gloriar-se nele e tê-lo como base para salvação.
Porém Paulo disse: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6.14).
Sem palavras!
O estudo é uma benção para clarear o nosso entendimento, é impressionante que o tema foi detalhado minuciosamente com respaldo bíblico, tornando-se irrefutável para os defensores deste imposto absurdo.
Deus abençoe o seu ministério, vida e família.
Graça e paz irmão.
ResponderExcluirCompartilho do mesmo entendimento, Glórias a Deus por nos ter aberto os nosso olhos espirituais.
Louvo a Deus por sua vida e por seus estudos que aliás, trouxe para o meu blog (estudo sobre o dízimo) sem ter te consultado, mas, se discordar querido eu tiro o estudo imediatamente, a intenção é levar esse entendimento mais uma vez por uma nova perspectiva aos amados irmãos que frequentam tbm a nossa página.
Fique na paz
Visite-nos quando puder e quiser!
Irmã Paula, fique a vontade para divulgar qualquer postagem publicada neste blog, principalmente se o tema em questão for o "Dízimo", o qual por falta de entendimento neotestamentário, tem gerado avareza em alguns dirigentes eclesiástico, como também tem havido manipulação, quando não terrorismo ao Corpo de Cristo, na tentativa em substituir a graça salvadora de Cristo em rudimento da Lei que nunca aperfeiçoou coisa alguma.
ExcluirPorquanto, a ordenança do dízimo foi substituída pela Lei do Amor, em forma de oferta de justiça proposta pelo coração voluntário e não por mandamento carnal da Lei Levítica; conforme nos orienta o Espírito Santo por meio do apóstolo Paulo, em II Coríntios 9. 7:
CADA UM CONTRIBUA SEGUNDO TIVER PROPOSTO NO CORAÇÃO, NÃO COM TRISTEZA OU POR NECESSIDADE; PORQUE DEUS AMA A QUEM DÁ COM ALEGRIA.
Um abraço do seu irmão em Cristo,
J.C.de Araújo Jorge
Amém irmão. Os anjos ministrem em sua vida poderosamente!
ResponderExcluirDizimar não é apenas entregar, é agradecer.
ResponderExcluirNós ainda somos falhos quanto relacionamos o poder de Deus no agir das nossas vidas.
A chave para prosperidade está em confiar em Deus verdadeiramente, independente das circunstâncias. O Deus provedor está pronto para nos abençoar, nós é que não estamos prontos para receber.
Continuem sendo vasos!
Paz!
Na prática tenho observado duas coisas em relação a discussão sobre a validade do Dízimo:
ResponderExcluir1ª. Ainda não vi dentre aqueles que condenam o dízimo para o N.T. a liberalidade acima dos 10%. Ou seja, eles condenam,mas não contribuem.
Assim o argumento serve apenas para reforçar a avareza;
2ª. Alguns dos que defendem o dízimo, utilizam-se de meios ilícitos para forçar a contribuição. A maldição de Malaquias é a preferida.
Creio e entendo que o dízimo ou a oferta voluntária são lícitas desde que sejam pautadas na liberdade e como manifestação de gratidão e interesse pelo Reino.
E uma coisa todos irão concordar: Sem a contribuição dos crentes, o mínimo necessário de estrutura organizacional da Igreja cai por terra. Inclusive o ministério integral dos pastores.
O irmão demonstra bastante moderação em sua argumentação, lembrou-me a mim mesmo, quando verifiquei nos escritos neotestamentários que o dízimo levítico da antiga aliança não faz parte da igreja de Cristo, somente as ofertas voluntárias propostas pelo coração (2ª Co 9. 7); mesmo assim, preferi ponderar da seguinte forma: Se o dízimo não fizer bem a igreja, mal também não poderá fazer, pois a mesma precisa de estabilidade financeira.
ExcluirCom o tempo observei que essa acomodação do dízimo levítico para a Igreja evangélica, realmente trouxe estabilidade financeira, e junto com esta o amor ao dinheiro pelos dirigentes de congregações, os quais refletem a verdadeira avareza e não a que o irmão sugere, que seria a oferta de forma voluntária por parte da membresia.
É certo que, se a igreja vivesse de OFERTAS de justiça como nos ensina o discipulador dos gentios, as denominações evangélicas não seriam tão ricas, com megas templos, aviões particulares e etc..., tudo a disposição dos dirigentes denominacionais. Entretanto, se a igreja se libertasse do dízimo, seus dirigentes teriam que pastorear de fato, assim como, PRATICAR A VERDADEIRA RELIGIÃO:
"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo." Tiago 1. 27
Esse pensamento que a congregação, na pessoa do pastor precisa de uma garantia mínima de dez por cento (10%) necessário para manter sua estrutura organizacional, é no mínimo DESPROVIDO DE FÉ.
Portanto a quem muito é pastoreado em amor, muito mais será liberal para praticar ofertas de justiça.
Concluo que, onde há obrigatoriedade de ofertar/dizimar, não há LIBERDADE e sim a falsa impressão de se estar comprando a salvação a prestação, gerando religiosidade em detrimento da verdadeira santidade.
Paz Seja Contigo,
J.C.de Araújo Jorge
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirRemovi seu comentário, pois no mesmo o irmão confunde TRADIÇÃO, invalidando as VERDADES dos ensinos neotestamentários, fato este no mínimo temerário e digno de exortação.
ExcluirMais detalhes no post:
MINHA EXPERIÊNCIA
Realmente o Senhor Jesus não condenou a prática do dízimo levítico na antiga aliança, até porque Ele veio cumprir toda a lei em nosso lugar; contudo, uma nova aliança em Seu sangue nos libertou de todo jugo da lei, a qual nunca aperfeiçoou coisa alguma. Por isso, a necessidade de um tão grande Salvador.
"Não penseis que vim revogar as lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir".
Mateus 5. 17
QUANTO:
A passagem de Mt. 23.23, a mesma ocorreu no final do período do Velho Testamento. Aqueles escribas e fariseus não eram os que queriam apedrejar o Senhor Jesus, mas sim os supostamente mais corretos (elite), pois não só cumpriam a Lei Levítica, como também sobrepujavam com a décima parte do endro, cominho e hortelã.
Entretanto, o Senhor Jesus quando afirma:
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!..." os quais foram condenados não por cumprir a Lei vigente de dízimos, mas sim por negligenciar os preceitos mais importantes da Lei:
A justiça, a misericórdia e a fé; ou seja as viúvas, os órfãos e os estrangeiros eram surrupiados por estes, que davam a mais para encobrirem o que faziam de menos.
Portanto, a passagem de Mt 23. 23, está registrada no livro do Novo Testamento, porém FAZ PARTE DA VELHA ALIANÇA, onde Cristo cumpriu toda a Lei (Mateus 5. 17); inclusive pagou o preço da maldição da Lei, que é a condenação eterna sobre todo aquele que não aceitar o sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário, assim como recebê-LO como Senhor e Salvador de sua vida.
"A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça para entrar nele".
Lucas 16. 16
HÁ DUAS MANEIRAS PARA SE CUMPRIR A LEI
Primeira: Pela sua prática total, sem tropeçar em um só ponto (Gl 3.12; 5.3-4; Rm 10.5; Mt 23.23; 1 Tm 1.8).
Segunda: Pela fé em Cristo, ou seja, se alimentando nEle, sem a prática da Lei: “Àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5).
Veja também: Jo 15.5; 6.57; Ef 2.8.
Observamos então, que a melhor maneira para que a justiça da Lei se cumpra em nós, é o revestimento de Cristo pelo batismo da fé, conforme está escrito: batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo (Gl 3.27-28). Porém alguns, hoje, estão se batizando também em MOISÉS (Lei), outros em MELQUISEDEQUE (antes da Lei); mas a Igreja verdadeira se batiza somente em Cristo Jesus (que já cumpriu a Lei do dízimo por nós) e que é o nosso único e suficiente Salvador.
OFERTAS DE JUSTIÇA:
CADA UM CONTRIBUA SEGUNDO TIVER PROPOSTO NO CORAÇÃO, NÃO POR TRISTEZA OU POR NECESSIDADE; PORQUE DEUS AMA A QUEM DÁ COM ALEGRIA.
II CORÍNTIOS 9. 7
A Ele, glória para todo o sempre. Amém!
PORQUE NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE, SENÃO EM FAVOR DA PRÓPRIA VERDADE.
II Coríntios 13. 8
Paz Seja contigo,
J.C.de Araújo Jorge