Muitos defendem a prática do dízimo no cristianismo, afirmando erroneamente que o dízimo não é uma cobrança (não é um pagamento obrigatório), mas sim uma contribuição voluntária.
Mas isto não é verdade. O dízimo não seria uma cobrança, se não fosse acompanhado de influência espiritualmente legalista; mas esta não é a realidade de sua prática, pois se tratando de dízimo, já é, obviamente, prefixado 10% e cobrado sob o rigor da Lei.
Quem convive no meio evangélico sabe disto. Eu, por exemplo, ao longo dos anos que sirvo a Deus, venho acompanhando a atitude de algumas lideranças religiosas em relação à prática do dízimo, e presenciando constantes pressões que são feitas em relação a essa cobrança, as quais têm, na verdade, avaliada as qualidades espirituais dos seus fiéis pelo pagamento de dízimo.
Ao invés de ensinarem o povo a amar a obra de Deus, ou seja, a contribuir inspirado pelo amor, acham mais fácil e confortável (para si mesmos) ensinarem o povo a ter medo das ordenanças do Antigo Pacto, sob ameaça da maldição da Lei, levando o povo a contribuir para sentir o alívio de um peso obrigatório (para o resgate de uma dívida para com Deus), rejeitando assim o que foi estabelecido pelo Espírito da Graça.
Se os cobradores de dízimos procurassem amar um pouco mais a igreja de Deus, certamente não agiriam com ameaças de maldição, mas abençoariam a igreja ao contribuir com qualquer percentual.
Deixariam de operar pelo Ministério da Letra, chamado também de Ministério da Condenação, e operariam pelo Ministério do Espírito, que dá vida e paz aos que com um coração puro aceitam a Graça de Cristo para remissão dos seus pecados, e agora, dentro de suas possibilidades, querem contribuir, levando à obra de Deus com alegria e propósito de coração, o que podem ajuntar, conforme a orientação do apóstolo Paulo:
“o que puder ajuntar, conforme sua prosperidade”
(1ª Co 16. 2).
E ainda:
“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem”
(2ª Co 8. 12).
Os legalistas do dízimo, que não conhecem totalmente a verdade do Evangelho e a integridade da Graça de Cristo, preferem dizer que aquele que dá menos de 10% é ladrão e amaldiçoado.
Confiam mais no Ministério da Letra do que no Ministério do Espírito.
Mas, veja o que está escrito:
“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o Espírito vivifica”
(2ª Co 3. 6).
Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge
JC de Araújo Jorge
May you be blessed in everyway.
ResponderExcluirO dízimo foi abolido pelo Apóstolos, Anciãos e pelo Espirito Santo na Assembleia em Jerusalém, no Cap 15 de Atos dos Apóstolos.Favor ler capítulo mais de uma vez. Não há nenhuma orientação de Jesus e/ou na doutrina apostólica (Período da Graça) em lugar algum que "gentios" devolvam" dizimos. mas os Hebreus e Judeus, sim. Os Hebreus devolvem dizimos pois estão debaixo da Lei de Moisés, nós não. Não há doutrina de dízimos no Novo testamento (Nova Aliança) para gentios. Contudo cada um pode dar o que quiser, sem constrangimento superior, pra quem quiser, em especial deve dar sua vida a Deus. O artigo está correto.
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