domingo, 15 de junho de 2014

DÍZIMO: Legalismo religioso que esfria o amor ao próximo



Muitos defendem a prática do dízimo no cristianismo, afirmando erroneamente que o dízimo não é uma cobrança (não é um pagamento obrigatório), mas sim uma contribuição voluntária.
Mas isto não é verdade. O dízimo não seria uma cobrança, se não fosse acompanhado de influência espiritualmente legalista; mas esta não é a realidade de sua prática, pois se tratando de dízimo, já é, obviamente, prefixado 10% e cobrado sob o rigor da Lei.

Quem convive no meio evangélico sabe disto. Eu, por exemplo, ao longo dos anos que sirvo a Deus, venho acompanhando a atitude de algumas lideranças religiosas em relação à prática do dízimo, e presenciando constantes pressões que são feitas em relação a essa cobrança, as quais têm, na verdade, avaliada as qualidades espirituais dos seus fiéis pelo pagamento de dízimo.

Ao invés de ensinarem o povo a amar a obra de Deus, ou seja, a contribuir inspirado pelo amor, acham mais fácil e confortável (para si mesmos) ensinarem o povo a ter medo das ordenanças do Antigo Pacto, sob ameaça da maldição da Lei, levando o povo a contribuir para sentir o alívio de um peso obrigatório (para o resgate de uma dívida para com Deus), rejeitando assim o que foi estabelecido pelo Espírito da Graça.
Se os cobradores de dízimos procurassem amar um pouco mais a igreja de Deus, certamente não agiriam com ameaças de maldição, mas abençoariam a igreja ao contribuir com qualquer percentual.

Deixariam de operar pelo Ministério da Letra, chamado também de Ministério da Condenação, e operariam pelo Ministério do Espírito, que dá vida e paz aos que com um coração puro aceitam a Graça de Cristo para remissão dos seus pecados, e agora, dentro de suas possibilidades, querem contribuir, levando à obra de Deus com alegria e propósito de coração, o que podem ajuntar, conforme a orientação do apóstolo Paulo:

“o que puder ajuntar, conforme sua prosperidade”
 (1ª Co 16. 2). 
E ainda:
“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem”
 (2ª Co 8. 12).
Os legalistas do dízimo, que não conhecem totalmente a verdade do Evangelho e a integridade da Graça de Cristo, preferem dizer que aquele que dá menos de 10% é ladrão e amaldiçoado.

Confiam mais no Ministério da Letra do que no Ministério do Espírito.

Mas, veja o que está escrito: 
“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o Espírito vivifica”
 (2ª Co 3. 6).

Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge

3 comentários:

  1. O dízimo foi abolido pelo Apóstolos, Anciãos e pelo Espirito Santo na Assembleia em Jerusalém, no Cap 15 de Atos dos Apóstolos.Favor ler capítulo mais de uma vez. Não há nenhuma orientação de Jesus e/ou na doutrina apostólica (Período da Graça) em lugar algum que "gentios" devolvam" dizimos. mas os Hebreus e Judeus, sim. Os Hebreus devolvem dizimos pois estão debaixo da Lei de Moisés, nós não. Não há doutrina de dízimos no Novo testamento (Nova Aliança) para gentios. Contudo cada um pode dar o que quiser, sem constrangimento superior, pra quem quiser, em especial deve dar sua vida a Deus. O artigo está correto.

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