segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

COM QUAL PERCENTUAL DEVEMOS CONTRIBUIR?


       





O verdadeiro cristão, por ser cheio do Espírito Santo é, obviamente,
dotado do Seu fruto que é: amor, bondade, benignidade, justiça, generosidade etc., o qual, sem dúvida, lhe proporciona condições para determinar o valor com que deva contribuir, dispensando assim o percentual padronizado pela lei.
          



Quando deparamos com a orientação do apóstolo Paulo, dizendo:
Cada um contribua segundo propôs no seu coração
(2Co 9.7), sem dúvida compreendemos que está individualizando o valor ou o percentual de contribuição, ou seja, deixando o percentual a critério do propósito e das possibilidades de cada um.
A intensidade do amor pela obra de Deus e as possibilidades financeiras determinam o percentual que cada cristão deva contribuir.
Na matemática divina, com certeza o valor espiritual da contribuição é levado em conta, também, pelas possibilidades financeiras de cada um e não somente pelo percentual que contribui.
Às vezes, neste caso, um percentual de contribuição menor de um contribuinte pode se tornar mais valioso diante de Deus do que um percentual maior de outro.
Por exemplo: 5% de um que ganhou pouco, pode significar muito mais do que 15% de outro que ganhou muito.
Neste caso podemos comparar com a parábola de dois chefes de família: um ganhou U$ 5.000,00; deu 15% (U$750,00), sobraram então U$4.250,00. Os 15% que contribuiu não lhe privaram de boa alimentação, do uso de um bom carro etc. etc.

Enquanto o outro ganhou um salário de U$100,00. Ao pagar suas despesas necessárias como: água, luz, armazém etc., cujas despesas somaram U$95,00; isto porque gastou somente o suficiente para que sua família não desfalecesse de fome.

Não podemos dizer que sobrou, porque lhe faltavam muitas outras coisas, porém, ficaram U$5,00 (equivalente a 5% do que ganhou).

Havia um plano familiar para comprar com aquele salário, um lápis novo para o filho que estudava, um calçado por mais simples que fosse para a esposa, e uma camisa de trabalho para aquele chefe.

Eram para eles produtos de primeira necessidade; entretanto, ao orarem para agradecer a Deus pelo salário, lembraram-se que a Sua obra carecia muito da contribuição deles; então, sentindo arder em seus corações um profundo amor pela obra de Deus, decidiram concordemente abrir mão de comprar o que precisavam, e então, cheios de amor, ofertaram à obra de Deus aqueles 5%, com alegria e propósito de coração.
Diante desta parábola, vem a seguinte pergunta: qual desses dois chefes de família contribuiu mais diante de Deus?
Certamente, se o leitor for espiritual, responderá que foi o que deu 5%, pois era tudo o que tinha para suprir as demais necessidades da família.
O texto que narra a história da viúva pobre (Mc 12.41-44) declara que aquela pequena quantia que dera, era tudo que tinha para o seu sustento.

Porém o próprio Jesus testemunhou o grande valor da sua oferta, dizendo:
 “em verdade vos digo que, esta pobre viúva, deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento”.
Aquelas pequenas moedas que a viúva deitou na arca do tesouro, talvez não traduzissem 10% do que ganhara, pois eram muito pequenas, mas, quem sabe, ao saldar seus compromissos, foi o que ficou para o seu sustento.

Alias, falando em saldar compromissos, acho oportuno mencionar que têm até obreiros, por aí, ensinando os fiéis a deixar a sua dívida pendente no comércio para poder pagar o dízimo, com pretexto de que pela fé pagará a sua dívida.

Mas, tal ensinamento não procede do Espírito Santo, porque o verdadeiro cristão, por mais pobre que seja procura ser pontual com seus compromissos. Pois a esse respeito está escrito:
A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vós ameis uns aos outros” (Rm 13.8).

E ainda:
 “Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e em laço do diabo” (1Tm 3.7).
A fidelidade em honrar todos os nossos compromissos faz parte da justiça dos salvos. No sermão da montanha, Jesus declarou: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt 5.6).
Paulo repreende os obreiros que não andam de acordo com estes ensinamentos de Cristo, dizendo:
Se alguém ensina alguma outra doutrina, e não se conforma com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimentos e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho, aparta-te dos tais.

Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” (1Tm 6.3-6), e no versículo 10 do mesmo capítulo, ele diz:
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”.
Portando, instruir o povo cristão a ficar devendo no comércio para poder pagar o dízimo, significa: amor ao dinheiro e provocação à raiz do mal. Isto não é nada mais nada menos do que cobiça, desonestidade, e corrupção de fé. Deus abomina esse tipo de doutrina.
Será que, se tais doutrinadores fossem proprietários dos comércios nos quais os seus discípulos fossem devedores, continuariam com seus equivocados ensinamentos? Deixemos esta pergunta no ar.
A fé não serve de fundamento para lançar mão do dinheiro que devemos no comércio para poder pagar o dízimo. Se realmente temos fé, devemos usá-la para não contrairmos nenhuma dívida acima das nossas possibilidades.
Se a fé nos capacitasse para a prática de mandamentos carnais, a salvação não seria pela graça, mas sim pelas obras da lei. Mas como disse Paulo:
Não aniquilo a graça de Deus; porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde” (Gl 2.21).
Se confiarmos na nossa capacidade no que tange a guarda de qualquer ponto da Lei, estamos pisando o Filho de Deus, profanando o sangue da Nova Aliança, e fazendo agravo ao Espírito da Graça.
Veja o que o escritor da Epístola aos Hebreus diz sobre o julgamento de quem comete tal erro:
 “Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia só pela palavra de duas ou três testemunhas, de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10.28-29).
A espontaneidade para contribuir, e a liberdade para que o percentual seja determinado pelas possibilidades e propósito de coração, são características proporcionadas pelo Espírito da Graça. Ao contrario, estaríamos aniquilando a Graça de Deus. Por esta razão lemos em Gálatas 2.21:
Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde”.
A fé para salvação pela Graça de Cristo, tem como primeiro requisito o reconhecimento da nossa incapacidade; e como segundo, a confiança que Cristo já cumpriu toda a Lei por nós (Mt 5.17).
Existem muitos se gloriando, batendo no peito e dizendo: “Pela fé sou dizimista”. Isso expressa confiança na carne, não aceitando a incapacidade humana; e isso é abominação diante de Deus. Devemos tomar o exemplo de Paulo, que diz: “Longe esteja de mim, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6.14).
Deus não nos deu capacidade para que pela fé guardássemos leis de mandamentos carnais; mas Deus nos deu capacidade para que pela fé cumpríssemos a lei da liberdade que há em Cristo Jesus, a qual podemos chamar de “Lei de Cristo”:
Não estamos sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo” (1 Co 9.21).
A lei de Cristo é a lei da liberdade. Em termos de contribuição financeira, existe lei para contribuir, mas não existe lei preestabelecida para o percentual.
O percentual varia de acordo com as possibilidades de cada um, segundo a orientação de Paulo aos coríntios, quando diz:
 “Conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2), ao contrário, não seria lei da liberdade.
É o que aprendemos acima, na comparação das contribuições dos dois chefes de família.
De outra maneira, Jesus não precisaria nos ter oferecido um “Jugo suave e um fardo leve” (Mt 11.30).
Isto nos ensina que bater no peito, dizendo que guarda a lei do dízimo, é fazer agravo ao Espírito da Graça. Muitos, além de se gloriarem na prática da lei do dízimo, ainda acusam aqueles que contribuem pela lei da liberdade, chamando-os de ladrões e injustos; termos estes, usados na lei mosaica (Dt 27.26; Ml 3.9).
Na parábola do “fariseu e do publicano”, entende-se que o fariseu confiava na prática dessa lei para gloriar-se e acusar os outros de não serem dizimistas, chamando-os de roubadores quando dizia:
Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo” (Lc 18.11-12).
Contudo o fariseu tinha mais moral de acusar os outros de não dar o dízimo, do que qualquer cristão.

Porque o fariseu era regido pela lei mosaica, apesar de não ter condição de guardá-la, conforme está escrito: “Não existe um justo, nem um sequer” (Rm 3.10), porém o cristão não tem o direito de cobrança dessa lei, quando está livre da mesma.

Pois não deve praticá-la, nem exigir que cristão algum à pratique. A salvação do cristão não vem pela prática da lei, mas pela justiça da fé, em Cristo Jesus, conforme está escrito:
Mas, aquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5).
A Lei dada por intermédio de Moisés, chamada Lei de mandamentos carnais, não aceita a impossibilidade humana, mas exige a sua prática na íntegra. Esta confirmação encontra-se em Tiago 2.10:
Aquele que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos”.
Isso quer dizer que a Lei não justifica, mas cobra. É quando a Bíblia diz: “Porque a força do pecado é a lei” (1Co 15.56); e a fragilidade humana não resistindo a cobrança da Lei, acaba ficando debaixo da maldição (Ml 3.9).
Pois, é exatamente a incapacidade humana que torna essa Lei em: “Ministério da Morte” e “Ministério da Condenação” (2Co 3.7-9).

Mas, a salvação alcançada pela Graça que há em Cristo Jesus, vem ao encontro da incapacidade humana, não cobrando, mas sim justificando pela fé, conforme está escrito:
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.24).

Então entendemos que esta gratuidade pela Sua misericórdia nos dispensa do percentual que vem pela lei, deixando livre a contribuição do cristão, para que a faça dentro das possibilidades e com propósito de coração (2Co 9.7; 1Co 16.2).
Portanto, Concluímos que a doutrina da salvação pela Graça que há em Cristo Jesus, ensina a contribuir livremente e por propósito de coração; enquanto a doutrina que vem pela ordenança da Lei, ensina a cumprir percentual.



Paz Seja Contigo!

11 comentários:

  1. Abençoamado JC
    A PAZ

    Deus não honra a inadimplência em Seu nome.
    Retorno à blogosfera e leio esta bela mensagem para assinalar a vontade de Deus em minha vida.
    Estou receitando um remédio para as igrejas doentes. Quando puder, passe por lá.
    Seu conservo em Cristo

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  2. JC amado irmão,
    A paz

    Concluindo: Fico com a doutrina da Salvação pela Graça - Minha fé leva-me a contribuir livremente.
    Meus pastores, assim nos orientam a fazê-lo.
    Sua mensagem, altamente elucidativa, deve levar seus seguidores/leitores a uma profunda reflexão sobre a contribuição para a obra de Deus.
    Supimpa!
    Em Cristo

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  3. RESPONDENDO AO 1º COMENTÁRIO DO IRMÃO ALBERTO E AO MESMO TEMPO AGRADECENDO PELO SEU 2º COMENTÁRIO, QUE MUITO ME HONROU.

    Estou convencido pelo Evangelho da Graça, que a causa básica da enfermidade nas igrejas evangélicas, é: uma "mentira" que foi introduzida no seio da igreja de Roma (quando ainda virgem) após o imperador Constantino seduzi-la e iniciar seu processo de corrupção para torna-la na grande prostituta (católica), conforme registrado no livro de Apocalipse.
    Ou seja, o dízimo que foi uma VERDADE para a tribo de Levi, no período veterotestamentário, se constitui em uma MENTIRA para as igrejas do Novo Testamento.
    Outra aberração, é a forma com que alguns líderes evangélicos aterrorizam as ovelhas que não se submetem a esse "imposto compulsório", ameaçando-as com o devorador (diabo) em suas vidas e também com a garantia delas irem para o inferno, posto que é considerado ladrão todo aquele que não participar com no mínimo 10% de sua renda.

    Outro equivoco decorrente dessa pretensa estabilidade financeira nas igrejas, é: os pastores não precisam trabalhar (pastorear de fato); pois, aparentemente não se faz necessário apascentar em amor (suprir necessidades espirituais) as suas ovelhas e consequentemente receberem doações voluntárias das mesmas, conforme praticava-se na Igreja de Cristo. (II Coríntios 9.7)

    Uma mentira que vem se repetindo a aproximadamente XIV séculos, parece soar como verdade.

    Espero que esses 12 estudos bíblicos que estão sendo postados semanalmente neste espaço, possam ser um divisor de águas no sentido de trazer entendimento, principalmente aos líderes que estão sinceramente enganados com relação a esse pseudo enriquecimento de suas congregações, as quais se empobrecem espiritualmente por não estarem alicerçadas na Verdade sobre o dízimo.

    Paz Seja Contigo!

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  4. Paz autor (a) do blog .
    Passei para conhecer o blog e gostei e sou seguidor e deixar o meu comentário!!!
    Uma palavra para definir o blog " aio "
    Paz até +

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  5. A Paz do Senhor estimado irmão J.C. A.Jorge!
    Deus vos abençoe!! Estou passando por aqui visando uma visita a este seu maravilhoso, instrutivo e bem fundamentado blog. Suas mensagens são muito didáticas. Estou desejando a vós e à sua família uma ótima, abençoada e profícua semana.
    Abraços do irmão em Cristo...
    João Q.C.

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  6. A Paz do Senhor, irmão!
    Seu blog é maravilhoso e abençoado.
    As mensagens são edificantes.
    Deixo aqui minha visita.

    Abraço, Pr Verner.

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  7. Vejo que é um estudioso da palavra,mas assim mesmo peca em fazer julgamentos dos servos alheios!Romanos 14.1-4 a bíblia ensina:irmãos não faleis mal uns dos outros, eis que o juiz está as portas Tiago 5.8-9

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    Respostas
    1. Irmã Lídia Vicente dos Anjos,

      ESCLARECIMENTO: A irmã afirma no comentário acima que eu sou um estudioso da Palavra (Evangelho de Cristo), e nisso fala a verdade. Entretanto, precipita-se ao declarar que estou pecando ao expressar as minhas experiências e comprovações no meio eclesiástico, e principalmente o entendimento recebido do Espírito Santo quanto a não validade do dízimo para a Igreja de Cristo na Nova Aliança.

      Admito que este assunto é motivo de muito desconforto para se compreender de imediato, pois foi introduzido na antiga noiva de Roma a partir de Constantino, para que a igreja católica ganhasse estabilidade financeira, e que o pretenso reformador da mesma (Martinho Lutero) não se interessou ou não teve entendimento para abolir o dízimo levítico; já que no tempo da Graça, vivemos sobre a Lei do Amor e não por mandamentos carnais da antiga aliança; conforme orientação do apóstolo Paulo, discipulador dos gentios e principal sistematizador do Novo Testamento, o qual afirma em II Coríntios 9. 7:

      "CADA UM CONTRIBUA SEGUNDO TIVER PROPOSTO NO CORAÇÃO, NÃO COM TRISTEZA OU POR NECESSIDADE; PORQUE DEUS AMA A QUEM DÁ COM ALEGRIA"

      P.S. Sugiro que a irmã reavalie o seu julgamento a meu respeito, lendo a primeira postagem do ESTUDO sobre Dízimo no meu blog, pois a minha intenção não é trazer contenda ao povo de Deus, mas sim dividir com os irmãos o entendimento neotestamentário que tenho recebido de graça pelo Santo Espírito de Deus e que de graça, alegro-me em compartilhar com todo aquele que tem fome e sede do conhecimento das Boas Novas do Evangelho de Cristo.

      "PORQUE NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE, SENÃO EM FAVOR DA PRÓPRIA VERDADE"
      II Coríntios 13. 8

      Paz Seja Contigo,
      J.C.de Araújo Jorge

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  8. Paz amado, independentemente der ser um mandamento, da antiga aliança ou não, devemos acatar o dizimo como doutrina na nova aliança também pois Jesus disse não pense que vim destruir a lei mas sim cumprir,

    Amado o dizimo é questão de bom senso e amor a obra de Deus, e não um algo para nós combatermos, as escrituras diz que as coisas antigas são sombras das de hoje, se Deus abençoava aqueles que dizimavam na antiga aliança não creio que agora seja diferente.

    Muitos se preocupam, o que o pastor vai fazer com dinheiro que eu vou Dizimar? não é isso ? temos deixar os nossos pensamentos egoistas.

    Se o pastor usar o dinheiro para qualquer outra coisa, ele vai acertar as contas com DEUS. Não cabe a nós julgar a conduta do pastor.

    Mas se nós pensarmos por este lado nunca vamos amar a Deus, o amor a Deus se demonstra de varias formas. por exemplo: pela obediencia na palavra, pela santificação, e pela fidelidade no Dizimos, etc.

    Não há relatos que igrejas primitiva dá época dos atos dos apostólos dizimavam, no entanto eles faziam muito mais que isso, todo primeiro dia da semana eles tinham que trazer uma ajuda para a igreja, confira:

    (I Corintios 16:2) - No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.

    A igreja só não usava o nome *dizimo* mas usava o nome *coleta*
    como nós podemos ler.

    fique na paz e pense nisso. pastor vagner araujo.

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    Respostas
    1. Pr. Vagner,
      Paz Seja Contigo

      Para compreender melhor a NÃO validade do dízimo no Novo Testamento, acesse o link abaixo:
      O QUE ESCOLHER? O SACRIFÍCIO DA LEI OU A OBEDIÊNCIA A CRISTO?

      Concordamos que o dízimo levítico proporciona bastante estabilidade financeira as denominações evangélicas, contudo se o irmão observar não como mero religioso, mas com sensibilidade e amor ao próximo, principalmente aos domésticos da fé, verificará que esse pseudo bom senso que o irmão usa para defender o dízimo levítico, não justifica a falta de pastoreio espiritual a que a Igreja de Cristo tem sido submetida, pois os ditos pastores na sua maioria, não tem apascentado de fato, pois não precisam dedicar-se tanto a servir a membresia para adquirir Oferta de Justiça (coleta), porquanto confiam numa pseudo estabilidade por conta da obrigatoriedade deste imposto compulsório em forma de dízimo.

      Se o seu objetivo final for conhecer a verdade em sua plenitude, principalmente no entendimento da antiga aliança para os judeus, em contraste a nova e superior aliança para os povos gentios que aceitaram o sacrifício de Jesus na cruz e se constituíram em Igreja de Cristo aqui na Terra, leia atentamente o estudo abaixo:

      Se não há mais dízimos no NT, como explico as palavras do Senhor Jesus Cristo em Mateus 5:17...?
      Acesse o link abaixo:
      DISCERNINDO AS ESCRITURAS E O PODER DE DEUS...


      A lei nunca aperfeiçoou coisa alguma, entretanto, insistir na tradição do dízimo pode ser muito conveniente para estabilidade financeira de quem quer ter o controle (Malaquias 3. 10) sobre a receita (dinheiro) do povo cristão, sem que no entanto, necessite de apascentar o rebanho de Cristo de forma espiritual e não religiosa.

      Sugiro ao irmão que leia todo o Novo Testamento de forma sistemática, mesmo na passagem da antiga aliança (Mateus 23. 23), na qual o Senhor Jesus confirma a condenação de escribas e fariseus hipócritas, os quais deveriam cumprir a lei mosaica (dízimo) não só de aparência (camuflar), com a intenção de negligenciar a justiça, a misericórdia e a fé, ou seja, eles roubavam a parte do dízimo da viúva, dos órfãos e dos estrangeiros.


      Fique na Paz e
      PENSE NISSO...

      JC de Araújo Jorge
      Discípulo de Cristo

      Excluir
  9. Grande verdade!! Depois destes estudos fiquei liberta para ofertar e ajudar na obra de Deus da forma certa!!! As igrejas não querem abrir mão de pedir o dízimo!!! Obrigada irmão por revelar a verdade!!!!

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